terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Aquela foto...

... De nós dois permanece aqui, em minha parede, tão pálida e muda quanto eu. Bem sabes que a coloquei ao alcance dos olhos para poder buscar-te sempre que se fizesse necessário. Entretanto, hoje encontrei nela outra utilidade e acho que concordarás comigo que a mesma deve ali permanecer depois do que direi.
Hoje mais cedo, durante nossa pesada conversa sobre aquele assunto que gera uma quase guerra entre homens e mulheres, as desculpas masculinas e a não-aceitação por parte das parceiras que insistem em querer o que consideram "respeito", por alguns momentos me entristeci. Não sei se contigo ou com a situação em si, mas por um breve instante deixei que as lágrimas caíssem sobre o travesseiro ao som de uma música que falava sobre ser melhor para quem se ama.
Eu provavelmente ainda estaria me sentindo para baixo, não fosse a visão do teu rosto sorrindo ao lado do meu (em tamanho A4, rs), lembrando-me de que estamos juntos por nos amarmos, por vermos no outro aquilo de que precisamos e pelo que vale a pena lutar; e tendo isso em mente, nada do que discutimos há algumas horas tem importância.
Perdi a conta de quantas vezes deixei que pessoas especiais se fossem por erro meu - fosse medo de arriscar, insegurança pessoal, falta de compreensão ou qualquer outro motivo -, em algum momento isso precisava ter fim! Jamais, em 18 anos, conheci quem me fizesse sentir como você faz. É algo acima de felicidade, maior que amor, mais profundo que o próprio ato de "sentir" em si, entende? Não me perdoaria se estragasse tudo o que temos por causa de umas palavras mal-interpretadas, alguma atitude impensada ou o que quer que fosse. 
Não quero que nada, NUNCA, leve embora a sensação de estar completa que você me proporciona. Sei que amanhã tudo pode ser diferente, cada um ir viver sua vida, encontrar um novo amor e todas as palavras e gestos que trocamos podem parecer uma mera ilusão compartilhada... Perdi a conta de quantas vezes pensei sobre isso... Mas concordamos que o que importa é o agora.
AGORA, tudo isso é real. AGORA, eu te amo e você me ama. AGORA, somos felizes. AGORA, estar contigo me faz pensar e sentir que não preciso de mais nada...


"Agora" podia durar para sempre...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Até a volta!

Nada mais há que possa ser dito em minha defesa: estou condenada. Se possível for, joguem-me em uma cela na qual não consiga ver meu reflexo, para evitar que eu seja obrigada a encarar - por um instante que seja - a imagem do meu ser sozinho, sem você por perto.
Já me bastou a dor de vê-lo partir e a sensação de impotência por não ser capaz de fazê-lo ficar ou segui-lo aonde fosse. Nem mesmo a certeza de que seu regresso não tardaria foi suficiente para afastar de mim o fantasma da solidão, então pus-me a chorar. A velha sensação de estarmos cercados de pessoas que nos proporcionam bons momentos e sentirmos doer a falta de uma única - a mais importante de todas -, sabe?
No meu caso, essa pessoa é você.
Depois de mais de três meses, o sentimento de abstinência está de volta. A impaciência constante que diariamente senti enquanto esteve fora do país voltou com tudo, mesmo sabendo que se encontra a pouco mais de 600 km de mim, apenas. O problema maior não reside na distância física; 4 ou 5 dias distantes não matam ninguém, é claro... O mal se encontra em ter que passá-los sem saber como foi seu dia, o que fez, se está bem, feliz. 
Meu Vício, volta logo pra perto de mim, que ficar sem você faz com que eu me sinta como um viciado sem sua droga; nada é capaz de preencher a sua ausência. Volta, que ao chegar vai ser recebido com o amor que sua menina sempre terá para lhe oferecer.
Até a volta, meu amor. Saudade boa só coça no peito quando a pessoa faz diferença no nosso dia-a-dia. :))


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Home, sweet home!

Há quem diga que 'não há lugar como a casa da gente'. Eu, particulamente, não discordo dessa afirmação, mas tenho cá alguns questionamentos e observações de rodapé a acrescentar:
O que define nosso lar? É aquele lugar onde crescemos? Seria onde moram nossos parentes mais próximos? Por muito tempo, acreditei ser a resposta para tal questão bastante óbvia. "Nossa casa é onde moramos, ué", pensava. 
Entretanto, um semestre vivendo longe do tetinho dos meus pais ensinou muitas coisas... E uma delas foi que onde você se sente bem, acolhido e rodeado por aqueles de quem mais gosta, é o lugar que pode verdadeiramente chamar de 'lar'.
O dia de hoje, passado na companhia de pessoas pelas quais tenho tanta afeição, me fizeram refletir sobre a possibilidade de eu ter encontrado o meu "cantinho".
Talvez sim, talvez não. Em todo caso, é muito bom estar de volta. :)









domingo, 14 de julho de 2013

Papo de garota

Do outro lado da rua, a peculiar figura de sorriso contagiante que ela aprendera a amar ia aos tropeços, apressadamente desviando - nem sempre com muito sucesso - de tudo e todos na calçada. Seus olhares se cruzaram e esta não pode evitar um aceno de mão e a tentativa de diálogo que se deu da seguinte maneira, enquanto atravessava a tumultuada faixa de pedestres:
  
- Menina, quanto tempo!
  - Pois é! - respondeu rapidamente, enquanto olhava para os dois lados da rua numa fração de segundos, antes de começar a atravessá-la.
 - Aonde vai assim, tão apressada?
 - Tenho hora no salão, menina! Vou sair com meu ex...
 - Babado! Vai fazer superprodução? Tá querendo voltar, é?!
 - Que nada, menina! Eu quero é que ele veja o que tá perdendo!!

Os olhares já a poucos centímetros de distância transmitiram a cumplicidade feminina que isentava aquela breve conversa da necessidade de maiores detalhes. A mensagem fora recebida com sucesso.
Um largo sorriso se abriu no rosto de cada uma, enquanto voltavam a se distanciar, seguindo seus caminhos novamente por calçadas diferentes. Não havia mais nada a se dizer.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Talvez não seja a hora...

Desde muito nova, ouço as pessoas dizerem a torto e a direito que "tudo tem sua hora". Se essa afirmação é verdadeira, não há motivo para grande parte das minhas preocupações: basta ter paciência e esperar que essa tal hora chegue logo, ué.
Entretanto, até hoje não houve quem fosse capaz de me convencer a sentar, cruzar os braços e simplesmente esperar. Haja sangue de barata, meu Deus! Como posso ver a vida passando por mim, diante destes olhos castanhos que Tu me destes, e não me incomodar com as oportunidades que pareço perder?
Quando não são situações, são pessoas. Tratando-se daquelas, muitas vezes a coisa parece fluir com mais facilidade no ramo da aceitação: "tudo bem, não deu certo, na próxima vai dar, você vai ver..."; um afago, uns tapinhas nas costas e bola pra frente. Pronto. Não há mais com o que se preocupar. Mas quando o ocorrido envolve pessoas, meu chapa, aí a coisa muda de figura. Aí, o buraco é uns 30 andares mais embaixo.
Se você nunca conheceu alguém que poderia ter feito o favor de entrar em sua vida em outra época - seja ela no passado ou futuro -, provavelmente não encontrará sentido neste texto. Todavia, se a situação supracitada lhe parece familiar, vou logo informando que não pretendo fornecer uma solução para tal problema - muito pelo contrário! Ficaria grata se alguém me desse uma luz quanto a isso... -, apenas estou aqui para transmitir meu sentimento de empatia e dizer: Eu te entendo, meu caro amigo ferrado.
Há alguns meses, uma estrela nova surgiu no meu céu. Seu brilho, diferente de todos que eu já vira, me seduziu ao segundo olhar (talvez porque à primeira vista eu estivesse com a visão um tanto afetada, diante de tão ofuscante luz). Encantada, passei a observá-la mais de perto, noite após noite, e isso me levou a descobrir o que eu não queria: aquela estrelinha brilhava para alguém em especial.
Sofri em silêncio - ok, nem sempre de forma tão silenciosa assim, mas enfim -, desejando mais que tudo ter visto tal ser de luz quando seu brilho ainda a ninguém se destinava, talvez na tola esperança de que ele um dia fosse direcionado a mim.
Finalmente, para o que eu poderia chamar na data de 'minha imensa alegria', chegou o dia em que a estrela se tornou livre e passou a destinar toda a sua beleza e esplendor somente a si. Comemoramos juntas essa conquista e acreditei que, daquele momento em diante, tudo seria diferente entre nós...
E foi.
Hoje a estrelinha exibe feliz seu brilho inigualável, para quem quiser ver e admirar! Nem minha, nem de ninguém. Livre e desimpedida, iluminando cada canto como sempre quis e nunca quis. Não minha. Nunca minha.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

You make me glow


(Sem piadinhas com o fato de não termos curtido a Glow Party, ok? rs)


Never put my love out on the line, never said "yes" to the right guy, never had trouble getting what I want, but when it comes to you I'm never good enough! :/
When I don't care, I can play'em like a Ken doll ;) won't wash my hair, then make'em bounce like a basketball, rs
But you make me wanna act like a girl, paint my nails and wear high heels, yes, you make me so nervous that I just can't hold you hand!
You make me glow... But I cover up, won't let it show! So I'm putting my defenses up, 'cause I don't wanna fall in love; if I ever did that, I think I'd have a heart attack.


;)



Despertar de um Sonho

Virou-se para o lado. Sentiu o vento frio da manhã bater nos pés descobertos e rapidamente os puxou, encolhendo-se sob as cobertas. A luz de um dia de céu sem nuvens entrava pela fresta da janela entreaberta e perturbava-lhe os olhos. Afundou, então, o rosto no travesseiro, desejando que a claridade se fosse e a deixasse voltar a dormir.
O esforço pareceu-lhe insuficiente, encontrava-se já praticamente desperta. Em meio a resmungos, rolou preguiçosamente o corpo para o lado, em uma última tentativa de encontrar conforto em alguma posição que a transportasse de volta ao sonho. Estagnou centímetros depois, antes de tocar o outro lado do colchão, barrada por um volume humano que ocupava aquele espaço.
Arregalou os olhos, assustando-se por um instante, até lembrar-se de uma explicação plausível para o que acabara de sentir. Ao fazê-lo, não pôde conter um sorriso que veio brincar em seus lábios, iluminando-lhe o rosto de menina. Deixou que o calor do corpo dele se espalhasse pelo seu e tomasse conta de cada milímetro sob aquelas cobertas. Adorava a sensação da pele dele na sua, o arrepio que aquilo lhe causava apesar da alta temperatura, o modo como sua mente parecia apagar todos os problemas da memória só para se concentrar naquele toque.
Estendeu o braço para tocá-lo: ainda não estava desperto. Percorreu, então, aquelas costas com a ponta dos dedos... Seus movimentos eram suaves, buscava não acordá-lo; não ainda. Virou-se para encará-lo. Sabia que se ele abrisse os olhos naquele instante, ficaria corado, com base em comentários passados da parte dele sobre como o constrangia ser observado ao dormir. Mas como resistir?! Tratava-se de uma visão tão... Ah, faltavam-lhe adjetivos para expressar.
Aproximou lentamente seu rosto do dele e pôde sentir suas respirações se misturarem. Suavemente roçou seus lábios naquela boca que por diversas vezes lhe sorrira o sorriso mais lindo de todos e o beijou com doçura. Um beijo simples preenchido não por desejo, mas por carinho. Esperou vê-lo abrir os olhos, mas nada aconteceu. 
Então sorriu. Sabia o que seria necessário para fazê-lo acordar e acreditava estar na hora. Com um toque de malícia, aproximou sua boca daquele pescoço descoberto e, agora com menos suavidade que antes, deu-lhe um beijo que se transformou em mordida. Uma, duas, três. Mordidinhas de provocação que subiam em direção à orelha de quem já estava completamente desperto e estampava no rosto seu melhor sorriso.
    __ Bom dia, Sonho Meu.
Agora sim o dia poderia começar, com o sem a luz do céu sem nuvens. Já não mais importava.

Mal-educada

Onde estão teus modos, menina?
Quem te disse que poderias sair por aí expondo teus sentimentos sem que te perguntassem nada?
Aprenda a calar-te. Acaso interrogaram teu coração quanto aos amores e desamores que vêm transitando por ele? Duvido muito! 
Sendo assim, trata de recolher-te ao teu lugar e guardar para si essas bobagens de amor, que de nada valem tuas palavras bonitas para quem não nasceu capaz de cultivar tão belo sentimento. 

Sonho Meu

Ontem sonhei que, dentre as rosas mortas do meu jardim, um botão florescia.
Sonhei que parava para observá-la mais de perto e uma mão me acariciava o rosto, fazendo-me erguer os olhos para encarar o corpo ao qual ela estava ligada. Deparava-me, então, com o sorriso mais encantador que já fitara, num rosto tão familiar que eu parecia conhecer desde antes da minha existência. 
Sonhei que dizia-me palavras doces, as quais não conseguia ouvir, tamanha hipnose em que seus lábios me mantinham - mas sabia que eram doces, porque nada diferente disso poderia sair de tão linda boca - e que era capaz de ouvir meus batimentos cardíacos acelerarem em sua presença. E ria disso. Um riso tão gostoso e contagiante que fazia com que até minha alma sorrisse sem eu notar.
Sonhei que lia meus pensamentos e conhecia minhas inseguranças e preocupações; puxava-me, então, para perto e me acolhia em seu peito, no qual eu encaixava perfeitamente e lá permanecia, ouvindo seu coração. Dizia-me, então, que ele só batia daquela maneira quando estava comigo... E eu acreditava.
Sonhei que me olhava nos olhos e fazia-me sentir arrepiar o corpo inteiro uma fração de segundos antes de unir seus lábios aos meus, fazendo-me entender que aquilo era real.
Hoje acordei e um sorriso me veio aos lábios, porque ao olhar para o outro lado da cama me deparei com meu Sonho dormindo a sono solto, despido de preocupações, tão lindo quanto sempre foi.
Abracei-o e voltei a dormir assim, só para sonhar um pouco mais com a realidade gostosa que agora faz parte da minha vida.

Turbilhão de Memórias

Eram tantas as lembranças que ela optou por deixá-las guardadas naquele espacinho da memória ao qual recorremos quando desejamos reviver o passado, fugir um pouquinho da realidade; essa Pasárgada que há tempos vinha construindo ganhava novos elementos de tempos em tempos e, graças aos últimos acontecimentos de sua vida, a menina praticamente acabara de reformá-la.
Nada de expor em versos ou prosa nada do que se passou nas últimas semanas; contar uma gota tornaria necessário o relato do oceano inteiro e ela, definitivamente, não estava pronta para isso. Talvez outrora, talvez nunca. Quem quiser, terá de esperar para ver. 

domingo, 23 de junho de 2013

Ainda lembrará de mim amanhã?

Haviam sido muitas horas de conversa, é verdade, mas ele sequer sabia seu nome - um apelido, fora tudo o que a garota lhe dera. Ela também estaria nessa situação, não fosse o rapaz ter mostrado seu documento no meio da festa, durante uma discussão sobre o local de nascimento da jovem. Ainda assim, era pouco para acreditar que manteriam contato.
O fato é que aquele era o último dia de sua minoridade e a garota queria aproveitá-lo. Acordara cedo para ajudar na organização de um evento anual da faculdade e desde as 6 da matina já se encontrava no campus, à espera do serviço. Concentrou-se tanto na atividade que até se assustou ao sentir o celular vibrar, indicando o recebimento de uma mensagem. Pegou-o e descobriu se tratar do tal rapaz do dia anterior - haviam trocado telefones depois da festa, mas ela não se convencera de que ele voltaria a dar notícias -, perguntando sobre a garota e o andamento do evento, sempre em seu tom brincalhão.
Conversaram até a hora em que ela terminou seu serviço. Ele, então, a chamou para visitá-lo na república onde contara morar e que ficava bem próxima ao campus. Não tendo compromissos para aquele dia, decidiu aceitar o convite.
A conversa entre os dois fluía - ele sempre a fazendo rir -, até que o rapaz precisou ir para o ensaio da bateria, a qual faria um churrasco naquela noite e ele a convidara para ir.
No fim das contas, ela arrumara um lugar e uma boa companhia para passar a última noite dos 17, que foi marcada por acontecimentos que tempo nenhum a fará esquecer.

























































sábado, 22 de junho de 2013

Drink no Inferno

Tonight, we drink in hell.

Há dias contava as horas para o fim da minoridade e ansiava por uma comemoração digna daquela data tão especial. Conseguira o ingresso da única festa do ano que, em sua opinião, tocaria música boa (a chamada 'Drink no Inferno') e tinha grandes expectativas para a noite. Mudara a cor do cabelo, arrumara-se a seu modo... Estava satisfeita consigo. Partiu, então, para a despedida de seus 17 anos.
Por mais que tentasse negar, levava dentro de si uma mistura de vontade e esperança de 'casualmente esbarrar' no garoto que vinha ocupando seus pensamentos. Talvez conversassem, talvez dançassem... Talvez rolasse. Precisava pôr fim a essas incertezas.
Andou por todo o perímetro da festa, fitou rosto por rosto à procura daqueles olhos brilhantes, mas a sorte não parecia estar a seu lado naquela noite. Por fim, resolveu dar um tempo nas buscas e curtir um pouco a música que uma linda mulher tatuada cantava em cima do palco. Mesmo assim, não conseguiu evitar dar uma espiadinha em volta, apenas para conferir... 
E foi então que o viu.
Não o garoto dos olhos brilhantes, mas uma figura que 'acidentalmente' conhecera há pouco mais de duas semanas em outra festa. Rapaz engraçado, impossível de esquecer. Andava aparentemente sozinho, rumando para sabe-se lá onde... Para falar a verdade, ninguém nunca descobriu o que ele realmente estava prestes a fazer, porque dois segundos após vê-lo a garota já o cutucara e estava puxando papo (e ele não sabe dizer para onde estava indo, já que bebera o suficiente para esquecer a festa toda rs). Incrível ver o que o álcool era capaz de fazer com a timidez dela.
E o que começou com um simples cumprimento entre recém-conhecidos resultou em uma madrugada inteira de conversa, dança e risadas. Àquela altura, ela já até se esquecera de procurar pelos olhos brilhantes.
Ao fim da festa, o não-mais-tão-desconhecido-ser ainda foi capaz de levá-la de volta à sua casa, porque a carona da garota bebera além da conta. Naquele momento, nenhum dos dois sabia, mas aquele gesto marcava o começo de uma amizade diferente de todas as que ambos já haviam tido.

Não desligue ou reinicie o blog...

... Há um zilhão de atualizações pendentes.


Em cerca de 900 horas, uma pessoa que segue uma rotina normal de vida dorme, em média, 300 horas, passa cerca de 4500 minutos comendo e divide o tempo restante entre trabalho e/ou estudos, lazer e ócio. Os meus mais de 3 milhões de segundos desde a última postagem, entretanto, foram vividos de forma muito mais interessante e peculiar... Há tanta coisa para ser contada!
Mas a falta de tempo força-me a guardar os acontecimentos do último mês apenas na mente, podendo depositar nesta penseira virtual apenas uma reduzida parcela do todo, de modo a preservar as memórias mais importantes e impedir que estas se percam.
Em todo o caso, se encontro-me a digitar estas palavras mal-escritas agora é devido à curiosidade de alguém especial, cuja presença foi fundamental nesses meus últimos milhões de segundos não relatados. Essa importante estrela do meu céu jamais poderia deixar de ser citada, pois é com ela que tenho crescido e aprendido nos últimos dias e vivido as primeiras experiências dos meus 18 anos - assim como foram, também, ao lado de toda essa luz minhas últimas com 17.
Sendo assim, as atualizações desta mente bagunçada começarão em breve. Pegue sua pipoca (ou não, se você for uma dessas pessoas que não veem graça nessa clássica companheira de filmes, rs) e sente-se, porque vai levar um bom tempo.





quinta-feira, 16 de maio de 2013

Tá tudo assim tão diferente...

Quando tudo isso começou, você costumava me olhar nos olhos cada vez que tinha a oportunidade; arranjava desculpas para conversarmos, mesmo que fossem apenas cinco ou seis palavras, só para garantir que eu iria me lembrar de você; sentava ao meu lado, sabendo que as cadeiras próximas aos seus amigos estavam todas vazias; ria das minhas bobagens, para que eu não ficasse muito sem graça - você sempre soube quão tímida eu sou.
Mas as coisas sempre mudam de um dia pro outro na minha vida - eu já devia ter me acostumado! - e, como todas as pessoas que rapidamente me conquistam com seus sorrisos, você também enjoou do brinquedo depois de conseguir o que queria. Traduzindo: ganhou meu coração e foi embora com ele.
Sempre que me deparo com alguém assim, perco um pouquinho mais da minha fé no amor, nas pessoas, sinto vontade de largar mão da coisa toda... Mas sempre acaba aparecendo outra pessoa que me enche de esperanças novamente, me faz querer acreditar. Então acho que agora é esperar que esse alguém venha logo, arrumar a bagunça que você deixou, né?
Ninguém merece esses visitantes que passam pelo nosso coração e não se dignam nem a reparar os estragos da farra que fizeram nele.

Sob o luar

Há tempos eu procurava uma brechinha de horário na minha correria para matar a saudade de conversar com a lua.
Sentei-me, então, naquela grama acolhedora e soltei o verbo: contei sobre as alegrias bobas, as coisas boas que estou aprendendo com aquele grupo do qual comecei a fazer parte, a ansiedade em relação ao ingresso na maioridade, o livro incrível que li essa semana; contei sobre o que anda me entristecendo, sobre os problemas que tiram meu sono - ou me fazem apagar e perder a hora dos meus compromissos -, pedi conselhos...
Voltei para casa cheia de respostas e soluções. 
Há tempos não tinha uma conversa tão esclarecedora. :)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Teus textos

Por que escreves tanto, menina? Acaso conta às folhas os segredos de teu coração? Nunca vi mão tão frenética a percorrer os espaços em branco preenchendo os com tinta de caneta. Teus textos infinitos despertam minha curiosidade, tenha a bondade de contar-me de que tratam eles; se não o fizeres, terei que acreditar apenas em minhas teorias e suposições, é o que queres?
Já provei antes que posso ler teus pensamentos, que sei o que sentes desde antes de tomares consciência de teu próprio sentimento. Talvez esteja na hora de parar com o a farsa e admitir que queres de mim algo além da amizade...

segunda-feira, 13 de maio de 2013

E fui ficando...

Tem gente que parece gaiola: a gente chega mais perto para observar e conhecer e, quando percebe, já está preso. Não é que a porta de saída encontre-se fechada, mas tais pessoas possuem o dom de nos fazer não querer partir.
E foi por causa de gente assim que o "vim só dar uma passadinha" se transformou em "àquela hora, quando eu cheguei aqui..." e eu fui ficando, ficando...

Ímã de paz

Um sopro de vida: era o que ele representava.
Aquele sorriso que ela ficava reprisando em sua mente sempre que queria se sentir bem. Os olhos mais brilhantes que já haviam fitado este planeta. A mão que transformava em algo melhor tudo aquilo em que tocava. Não podia ser mais fascinante.
Diante de tamanho espírito de luz - que ainda por cima possuía a serenidade de um monge quando se fazia necessário -, o deslumbramento era inevitável, então quem poderia culpá-la? Fisgada desde o momento em que primeiro haviam cruzado seus olhares, sentia-se sendo puxada para dentro dele com uma intensidade cada vez maior, como um ímã que atrai o metal com mais  conforme sua proximidade deste aumenta.
Encontrava-se agora de pés atados, impossibilitada de correr antes que fosse tarde demais. Aliás, talvez já o fosse, como poderia saber? Só sabia que deveria fugir para o mais longe que pudesse alcançar, mas a sensação de estar perto de alguém que a fazia se sentir viva de novo era boa demais para se abrir mão.

domingo, 12 de maio de 2013

Confirmação

Eu afirmo: sou uma bagunça.
Pode ser que esse fato nada agregue em sua vida, o que me faz pensar sobre a utilidade de apresentá-lo assim, mas pensar nisso me permitiu chegar à conclusão de que há quem precise de uma confirmação minha.
Então repito: sou uma bagunça - e das grandes! Capaz de fazer com que você se perca, assim como por vezes perco a mim mesma em meu interior confuso, por isso é bom ficar atento.
Mas não reclame! Uma parte dessa desorganização mental, hormonal, espiritual e psicológica é culpa sua. Você interfere, direta ou indiretamente, na forma como as coisas acontecem na minha vida e, por isso, pode contribuir para que tudo saia do controle e me deixe à beira da loucura, da mesma forma como pode ajudar minha cabeça a repousar suavemente sobre o travesseiro à noite. 
Faça sua escolha.
De um jeito ou de outro, continuarei sendo uma bagunça.

Dreamakers



"Não se deixe levar pela distância entre seus sonhos e a realidade. Se você é capaz de sonhá-los, também pode realizá-los." - Shakespeare.

Diante de todos os meus muitos sonhos, parei para imaginar como seria minha vida se todos eles se realizassem. Imersa na sensação prazerosa de ver tornarem-se reais as mais belas fantasias da minha vida, mesmo que apenas hipoteticamente, senti uma nuvem de reflexões fazer chover sobre mim ideias que eu preciso colocar em prática.
Percebi que, mais do que os meus, também queria ver os sonhos de outras pessoas deixando de ser apenas parte da imaginação. Como farei para que isso deixe de ser apenas um desejo? Ainda não tenho certeza, mas sei que toda caminhada precisa de um primeiro passo e creio que já o dei.
Agora é continuar caminhando, fazendo o que for preciso para cumprir minha missão de Sonhalizadora.

Meu Carioca

Sim, eu sei que falhei. Mas ainda não encontrei a melhor forma (se é que existe uma) de te pedir perdão, meu bem. Dizer que os dias andam loucos, corridos, tirando minha mente da órbita - não que ela costume ficar muito no lugar, você me conhece... -, não me absolve da culpa.
9 de maio, um dia que eu deveria ter comemorado. Um dia que eu deveria ter tornado mais especial pra você. Um dia que eu esperei ansiosamente por semanas. Um dia que passou por mim e eu nem vi, perdida em minha correria.
Quando vou conseguir responder suas mensagens de novo? Quando a vergonha pelo que fiz vai passar? Eu não sei, meu anjo, sinto muito...
Tudo o que posso dizer é que não me esqueci de VOCÊ, meu carioca, apenas me perdi no tempo. Espero criar coragem pra falar contigo logo, dói demais ficar assim...
Sinto sua falta.
Te amo.

domingo, 5 de maio de 2013

Tapa na cara

Um belíssimo tapa na cara, no sentido figurado da coisa, costuma ter resultados muito positivos na vida das pessoas. Serve para nos trazer de volta do Mundo da Fantasia ou de alguma outra realidade paralela, firmar nossos pés nos chão, nos lembrar do que é realmente importante...
Tendo em vista o que um desses tapas poderia me proporcionar, senti-me hoje na obrigação de receber um, tamanha era minha necessidade no momento; busquei, então, aquele que sabe dá-lo como ninguém e, como já era esperado por mim, ao fim da rápida conversa eu fui embora com aquela sensação gostosa de querer fazer as coisas de um jeito melhor.

"- Se puder, me faça sorrir. Estou realmente precisando hoje :/
Mas espero que você esteja bem :)"
"- Tá.
O que você fez para ajudar uma pessoa hoje?"


Foram necessários menos de dois minutos de conversa para que eu sentisse que havia feito a escolha certa ao ir falar com ele. Passara tantas horas ocupando meu tempo com tristeza por um motivo banal que havia me esquecido de que existem muitas pessoas por aí que precisam da minha ajuda e que eu preciso estar bem para ajudá-las. 
Essa simples pergunta me fez refletir e perceber que, se eu fizer algo bom para alguém todos os dias, sempre terei motivos para sorrir, mesmo em meio aos problemas... E novamente ele conseguiu, em poucas palavras, abrir minhas feridas de forma bem dolorosa e, em seguida, me ensinar a cuidar delas para que a recuperação se dê da melhor e mais rápida maneira. 
É, garoto, pode me considerar masoquista se desejar, mas estou disposta a receber esses tapas na cara sempre que quiser dá-los, porque só eu sei o quanto eles me fazem crescer.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O lado bom da vida...

... Ele sabia mostrar.

Buscou-a pontualmente às 23h. Iria levá-la para conhecer um dos bares mais comentados da cidade e a casa de uns amigos. Levara tempo para convencê-la a ir, a garota parecia ser incapaz de confiar em alguém.
Algumas doses depois e ela já se mostrava bem menos inibida; talvez sua vontade de voltar para casa a tivesse deixado, finalmente. Serviu-lhe outra quantia generosa de cerveja e pediu a conta. Era hora de irem a um lugar mais animado.
Tão logo chegaram à casa de seus amigos, tratou de deixá-la à vontade; sabia o quanto a garota detestava ficar cercada de desconhecidos e tinha dificuldade para se enturmar. Talvez estivesse tendo tanto trabalho com ela apenas visando o prêmio final... Ou haveria algo mais?
De todo modo, aproveitou a primeira oportunidade para levá-la a "um lugar mais reservado". Entraram naquele quarto de luzes apagadas: ela, querendo conversa; ele, querendo sexo.
No fim das contas, percebeu que o coração daquela pequena estava uma bagunça e que dificilmente conseguiria atingir seu objetivo da noite. Mesmo assim, continuou ao seu lado e garantiu que ela tivesse a melhor noite dos últimos tempos. Deixou que dançasse, cantasse e, principalmente, bebesse. A garota curtia como se nunca houvesse experimentado a alegria de sair sem hora para voltar e aquilo o divertia. Olhando assim, meio torto, achou que ela se parecia com uma dessas crianças de festas de aniversário, que vão sem conhecer o aniversariante e passam a noite atrás dos doces. Sequer via a hora passar.
Talvez tenha sido toda a liberdade que deu a ela - a pressão, na maioria desses casos, acaba por estragar tudo -, as doses que a fez provar, a forma como a ouviu, não sabia... Mas observá-la deitada em sua cama ao fim daquela noite foi uma sensação boa. Realmente boa.

domingo, 28 de abril de 2013

Taking chances

Ela poderia ter escolhido não ir.
Aquela velha história de que o Cavalinho Selado da Oportunidade só passa à nossa frente uma vez e que, se não o montarmos, perderemos grandes alegrias da vida é bem verdade, e ela sabia disso.
Foi por esse motivo que naquela tarde, quando o que mais queria era ir para casa "comer e dormir", aceitou o convite dos amigos para "aquela cervejinha depois do trabalho...". Sabia que ele estaria lá.
As horas passavam e, apesar de ter conseguido dar o primeiro passo e ir ao encontro dele, as palavras pareciam ficar presas em seus lábios quando tentava puxar papo. Olhava para o relógio e percebia que teria de ir embora a qualquer momento, sem ter feito aquela ida valer a pena.
Começou, então, a arrumar desculpas para ficarem próximos, na esperança de que em algum desses momentos um dos dois dissesse algo que pudesse dar abertura para que ela manifestasse suas intenções, mas o tempo se esvaía e levava com ele as últimas esperanças de que algo acontecesse.
Esse teria sido o fim daquela noite para a garota que estava prestes a ir embora, não fosse a velha mania do destino de pregar peças nos corações confusos. Mania, essa, que fez com que aquele garoto a segurasse pela mão e puxasse para dançar. Havia música sendo tocada? Ela não dava a minima.
Podia sentir a própria mão tremer ao saber-se segurando a dele e arrepiava ao pensar na outra, que estava sem suas costas e a puxava mais para perto. Dançaram uma coreografia sem sentido, cheia de giros conduzidos por ele. Sentia-se envergonhada e ridícula, mas incrivelmente feliz; deixou-se levar.
Ao fim daquela canção harmoniosa e, sobretudo, imaginária, uma névoa de magia pareceu tomar conta do ambiente e foi como se ambos fossem transportados para um daqueles filmes românticos onde o casal principal sempre termina junto no final. 
Os narizes se tocaram, os olhos de um fixos nos do outro. O coração acelerado. 
E o beijo.
Valera a pena. A fome, o sono, tudo havia passado. Valera a pena. 

sábado, 27 de abril de 2013

Isso (também) é Brasil!

Por ter sido eu, durante anos, uma das tolas pessoas que enchem a boca para falar mal do que não sabe, sinto-me hoje na obrigação de fazer o que for possível para corrigir o meu erro.
Até alguns anos atrás, cerca de cinco ou seis, eu era dessas que dizem não haver praticamente nada de bom na música nacional - com exceção de umas quatro ou cinco bandas de rock que porventura me agradassem - sem nunca ter me esforçado para conhecer o trabalho dos artistas do país.
A coisa toda começou a mudar quando um trecho musical no subnick do messenger de uma amiga me agradou e fez com que eu procurasse a origem do mesmo. Entrou em minha vida, então, o delicioso som dO Teatro Mágico, que trouxe com ele não apenas muita poesia, mas também esperança e interesse na MPB. 
Da música popular, parti também para as chamadas 'bandas independentes' e vi que os artistas que poucas pessoas - em relação à quantidade de gente que ouve música - conheciam eram os que mais me agradavam. Não somente pelo fato de não serem tão influenciados pelas chamadas 'modinhas', como costuma acontecer com alguns depois do sucesso para se manterem nele, mas pelo simples fatos de eles terem MUITO TALENTO.
Mantive-me, então, no ritmo de "acumuladora de bandas/grupos de pouca repercussão na Mídia" até ter o que considerava ser um bom estoque de esperança, inspiração e sentimentos bons - pois raríssimas coisas na vida me proporcionam uma sensação tão gostosa quanto ouvir uma música realmente boa, como costumam ser as desses artistas - e parei, absorvendo repetidamente tudo o que havia guardado na minha dispensa.
Entretanto, recentemente conheci alguém que também parece ter passado longos anos juntando talentos pouco conhecidos e que fez a lindeza de compartilhar seus achados comigo, em troca de alguns meus. 
Acho que havia me esquecido de como era boa a sensação de ir se encantando por algo novo, ouvir repetidamente a mesma faixa até aprender a cantá-la, descobrir letras que combinam com momentos... Aaaah, não dá pra negar, estou caindo de amores pela banda Sabonetes *---* rs.

Fica aí a recomendação então :)

Disco arranhado

De todas as coisas do mundo, uma das que mais me causa náuseas é aquela atitude imatura que algumas pessoas têm quando ficam com ódio de outras. Sabe a velha história de se fazerem de vítimas, de repetirem um zilhão de vezes frases que foram ditas - o chamado 'jogar na cara' -, de não terem mais argumentos e/ou motivos para continuarem bravos e, mesmo assim, continuarem a alimentar o rancor? Então.
Haja paciência e força de vontade para continuar insistindo nisso quando um dos lados se recusa a debater o assunto de forma sóbria e resolver as coisas, prefere colocar para rodar sempre o mesmo disco arranhado que toca aquelas velhas faixas magoadas...
Mas o pior é que, depois de tanto esforço para tentar manter a amizade, o amor, qualquer que seja o relacionamento, ainda há quem tenha a cara-de-pau de lhe lançar aquela acusação de "você não se importa comigo...". Aí forçou, né?
Desce outra dose de Paciência, garçom, que hoje a madrugada vai ser longa...

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mais uma noite

Mais uma noite, eu não consigo dormir; em vão tentar respeitar o tempo que você pediu. Eu tentei mudar. Me diz como eu faço pra ver se eu dou mais espaço pra ter respostas que antes eu não quis perguntar; não tente entender. Mas não me prenda, por favor, tudo que eu fiz foi por amor. Se a chuva cair e levar os pensamentos ruins que eu não quero pensar, se a chuva cair e levar os pensamentos ruins que eu não vou mais...


(2ois <3)

Curta

Curto é este texto sobre você. Curto é o tempo que tenho pra lhe ver.
Curta é a vida pra perder tempo te olhando de longe. Curta a vida, é o que você me diz.

Sua paz

Invadiu meu dia e meu tempo. Tornou-se, dentro do espaço, o que de mais belo havia ao meu redor. Durou só enquanto a vida, preencheu somente os espaços vazios e os cheios. Fez de si o meu tudo.
O tudo mais belo de todos, que poderia caber na mais harmoniosa das melodias que o destino toca enquanto minha vida passa. 
Apenas existiu e, com sua paz, trouxe também a minha.

Tão boa...

... Essa sensação de querer bem. De ficar feliz com um sorriso, uma palavra, com a cor dos olhos dele/dela. De começar a conhecer. 
Bom seria se não mais passasse. 
Ah, como eu queria que durasse pra sempre essa vontade de estar perto, de fazer feliz, esse desejo de arriscar, amar, fazer o que for preciso - qualquer coisa! - pra ver sorrir...
Mas eu sei que não é pra sempre, então façamos durar só enquanto a vontade quiser. Enquanto convir. Enquanto alegrar. Enquanto sorrir. Enquanto gostar. 

Enquanto fizer viver.          :)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

João?

Era um garoto comportado - ou pelo menos aparentava ser. Estudava todo dia para a faculdade de Engenharia. Não era feio, nem de longe. Nem se achava. Não sei dizer se tinha namorada. Só via sexo pela TV... Quando criança; hoje, dono do próprio nariz, sei lá eu se ele conhecia o verdadeiro prazer.
Talvez estivesse nessa de não se achar um galã quando conheceu, por motivos que só a aleatoriedade explica, Maria. Penso que percebeu de cara que ela era encrenca, mas não voltou atrás.
Deixou que a Garota-Problema entrasse na vida do pobre garoto. Quem amava - ou não - quem nessa história, pouco importava...
A questão era decidir se o Furacão Maria ter entrado em sua vida era crédito ou débito.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

"One is glad to be of service"

Se o que precisam é de alguém com iniciativa, coragem e, principalmente, vontade de ajudar e fazer a diferença, por favor, meu Deus, que eu consiga fazê-los perceber que posso ser muito útil e me tornar o grande "achado" deles. 
Viver sem dar seu melhor para ajudar quem precisa, sem se dedicar não apenas a si, mas aos outros também, simplesmente me parece uma existência vazia demais.

She's like a rock...


... And I keep chipping off a piece to hold on to (8)'

Ela achou que ninguém soubesse. Que poderia manter sua fraqueza em segredo por toda a vida. Acreditou, no fundo de seu coração, que se fazendo de forte e gritando ainda mais alto cada vez que a machucassem conseguiria disfarçar sua sensibilidade. 
O que ela não esperava era encontrar alguém que a conhecesse melhor do qualquer outra pessoa e que deixasse isso bem claro de um dia para o outro, como um repentino balde de água fria. 
Entretanto, lá estava ela agora, com os olhos cheios de lágrimas, numa mistura de comoção e surpresa. Não apenas descobrira quem conseguia lê-la, mas percebera, também, que esse alguém se sentira e agira da mesma forma por mais anos do que cabiam naquelas mãos macias.

sábado, 20 de abril de 2013

Boneca enjoada

Tudo estava bem. Desde o dia em que primeiro haviam se tocado, menina e boneca não mais se desgrudavam. Em toda a vizinhança, jamais se vira amizade igual àquela e isso se devia ao fato de a vontade de estar perto partir de ambos os lados.
Entretanto, como nada dura para sempre, chegou o dia em que a boneca se recusou a brincar. Sem motivo aparente, correu para o quintal, pedindo espaço. 
Preocupada, a menina tentou ir ao encontro dela para saber o que se passava,  mas aquela que por tempos fora sua maior companheira agora a olhava com desprezo e pedia que se mantivesse longe, sob a pena de fugir pelo portão e nunca mais tornar a entrar em casa. Com medo de perdê-la, a menina voltou para dentro e esperou. 
Dia após dia, via-a sentada no quintal. Observava-a, com lágrimas nos olhos, através da janela da sala e pedia mudamente que ela voltasse. Chegou até mesmo a escrever no vidro alguns recados, esperando que isso a comovesse e a fizesse voltar, mas nada funcionou. 
Depois de um tempo, nem mesmo a boneca sabia mais porquê correra para longe. Mesmo assim, lá permanecia. A menina, que já perdera a conta de quantas vezes tentara fazê-la voltar, cansou-se daquela cena toda e, tomando para si a posse de um pouco de coragem e da chave da porta, trancou-a, deixando do lado de fora apenas um bilhete singelo que informava:

"Se resolver voltar, terá que pedir permissão para entrar."

Pra você dar o nome

Deixa pra lá, 
que de nada adianta esse papo de "agora não dá", 
que eu te quero é agora e não posso - nem vou - te esperar, 
que esse lance de um tempo nunca funcionou pra nós dois...
Sempre que der, mande um sinal de vida de onde estiver dessa vez. Qualquer coisa que faça eu pensar que você está bem - ou deitada nos braços de um outro qualquer... -, que é melhor do que sofrer de saudade de mim como eu tô de você, pode crer que essa dor eu não quero pra ninguém no mundo; imagina só pra você!
Quero é te ver dando volta no mundo, indo atrás de você-sabe-o-quê,
e rezando pr'um dia você se encontrar e perceber que o que falta em você...



... Sou eu.
(5 a seco <3)

Fail

Os planos de escrever alguma coisa ontem pareceram ter descido pelo ralo, é.
Entretanto, analisando bem a minha sexta-feira, percebi que a coisa que eu mais fiz foi escrever: Escrever as questões da prova de Álgebra Linear e Cálculo Vetorial, copiar a matéria de Cálculo Diferencial e Integral, reescrever o regulamento do GP de Rolimã... Sendo assim, missão cumprida!



Brincadeira, rs.



O que eu pretendia era deixar por aqui ao menos um texto por dia, enquanto possível, porque descobri que isso faz alguma diferença na vida de uma pessoa importante; só que a faculdade em período integral + o Grupo PET + a Pastoral Universitária têm me tomado um certo tempinho, rs... Mas prometo que vou continuar tentando manter esse ritmo ;).

Como nos velhos tempos:

1beijo&1sheiro.  rs

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ausência de post

Desculpinha pela ausência de postagem ontem, tive um dia loucamente cheio devido à prova de Álgebra Linear e Cálculo Vetorial que tenho daqui a pouco, rs. Se tudo correr bem, um texto novinho em folha aparecerá nesta página até o fim do dia de hoje :).
Grata pela sua leitura.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Vestindo lembranças

Abriu as portas do guardarroupa com uma expressão carrancuda. "É bom que você tenha algo novo para me oferecer hoje", ameaçou-o mentalmente. Dando uma rápida olhada por cima, pôde perceber que aquele dia não seria muito diferente dos anteriores, mas resolveu arriscar-se mesmo assim: começou a pegar suas peças de roupa, uma a uma, e jogá-las no que viria a se tornar uma pilha no chão do outro lado do quarto. 
A cada modelito que arremessava, repassava mentalmente os motivos: "usava no dia em que nos conhecemos", "usava quando demos nosso primeiro beijo", "estreei naquela festa na casa dele, tão boa...", "ele disse que fico bem com essa cor, combina com meu cabelo", "usava no nosso primeiro aniversário de namoro", (...) "usava no dia em que paramos de nos falar"...
Por fim, jogou novamente a pilha de roupas no guardarroupa, sentindo-se preenchida por uma frustração que já era esperada. Bateu ambas as portas como quem se cansa de um jogo e empurra as peças para longe, enfezado. Com pisadas duras, caminhou até a própria cama, onde deixou cair o próprio corpo e, cruzando os braços na altura do peito com uma expressão emburrada,   pensou consigo: "Pelo visto, vai ser outro dia de pijamas em casa."

terça-feira, 16 de abril de 2013

Joker

Depois de tudo o que vivestes ao longos dos anos, ainda não aprendestes que não podes fugir do próprio coração, menina? Se tentas, o danado acaba por pregar-lhe uma peça.
Como hoje, quando, tentando escapar do destino, acabou por esbarrar no mesmo e as coisas terminaram por acontecer exatamente da forma como desejastes que não ocorressem.
Estavas no lugar errado, na hora errada... Mas sabes de quem é a culpa, não?
Se sim, trata logo de pôr fim à tua mania de tentar evitar o inevitável. 
Se não, abra os olhos para ver o outdoor de luzes piscantes que cintilam bem à tua frente indicando a verdade óbvia que te recusas a enxergar.
Melhor te render logo ao teu coração, não podes enganar ou tentar pregar peças naquele que é o rei de todas as travessuras.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Buraco

Onde antes havia o teu sorriso, há agora apenas a memória triste daquelas noites que passamos juntos. Onde antes havia cumplicidade, há agora a desconfiança que vem de você. Onde antes haviam dois corpos entrelaçados, há agora a distância e um grande espaço não percorrido. Onde antes havia o meu coração, há apenas um buraco, vazio e triste - tão vazio e triste quanto têm sido os meus dias desde que você se foi.

domingo, 14 de abril de 2013

Um sinal?

Jantar terminado, hora de estrear aquela escova de dente que comprei quase sem ver no supermercado, na pressa do fim de semana. E lá ia eu com a minha mania de ler a embalagem de tudo quanto é produto, quando me deparo com a seguinte mensagem na parte de trás do pacotinho da tal escova:

Sorrir é um estado de espírito que invade nosso corpo. Melhor se for todos os dias.

Depois desse tapa na cara, senti-me na obrigação de compartilhar essa reflexão e fazer com que ela se faça presente na minha vida.
Começando por agora.
Sorrindo :).

A mensagem

Depois da briga, sequer haviam trocado palavra. O motivo do desentendimento assim exigia. Ela o amava, ele duvidava. As coisas nunca dariam certo se seguissem dessa forma.
De todas as maneiras, dia após dia desde que haviam se conhecido - numa festa qualquer, dessas que vamos para acompanhar um amigo ou para não ficarmos fitando as paredes vazias em casa ou simplesmente porque o destino assim o quis e preparou - ela tentava demonstrar seu sentimento, fosse através de uma mensagem, um beijo, um abraço, uma brincadeira boba na frente dos amigos dele...
Acreditara que depois de todo esse tempo ele já soubesse a importância que tinha para aquele coraçãozinho de menina, mas não sabia. Pensara consigo mesma que ele já soubesse o quão sincera ela sempre fora e que nunca precisaria desconfiar de uma só palavra que partisse daquela boca rosada de batom, mas não sabia. 
Agora ali se encontrava, fitando as roupas jogadas em cima da cama, sem pretensão de vestir um pijama que fosse. Movia-se lentamente, como se cada gesto lhe custasse demasiado, e pensava. Imaginava. Onde estaria ele naquele momento? Na segurança de seu lar, ela esperava. Mas não saberia. Pela primeira vez, não saberia.
A questão era que, desde que se conheceram, haviam adquirido o hábito de informar ao outro quando chegavam em casa depois de sua viagens noturnas, para evitar que se preocupasse. Era sempre assim. Mas naquela noite, pela primeira vez, ela não esperava por isso.
Esperaria, se ele soubesse o quão transtornada ela estava com a possibilidade de que algo acontecesse - um acidente na estrada, quem sabe? Aquelas ruas escuras, aquela cidade violenta, o cansaço com que ele dirigia por tantas horas... -, mas não sabia.
Então jogou-se na cama. O peso de suas preocupações deveria estar atuando sobre ela mais do que imaginava, porque a cama pareceu afundar. Talvez quisesse que tudo afundasse mesmo num abismo sem fim, por que não? Talvez assim a dor se fosse... Se ao menos ele soubesse...
Entretanto, ao ver que do chão não passaria, tratou de se preparar para dormir. Pegou o celular para programar o alarme que a acordaria para mais um dia cinza e paralisou ao ver que recebera uma mensagem. Dele
"Cheguei em casa já, acho justo avisar..."
Era curta e fria, mas significava mais para ela do que qualquer um poderia imaginar. 
Ele sabia.


sábado, 13 de abril de 2013

Casa de vidro

Cansada, chutou as sapatilhas que calçava o mais longe que pôde e jogou-se no sofá com os pés para cima, tentando encontrar a posição mais confortável. Coçou as costas, desgrenhou os cabelos com os dedos e fez uma careta ao lembrar-se que havia na cozinha uma pilha de louça esperando para ser lavada. Grunhindo e reclamando de si para si, levantou-se e foi encher-se de sabão.
Enquanto ariava uma das panelas para que "brilhasse como nova!", como sua mãe sempre exigia, pôde ver nela o reflexo de sua imagem descabelada e suada. A exaustão causada por sua rotina era visível e sentiu um certo alívio por estar dentro de sua própria casa, sozinha, escondidinha entre seus defeitos. Detestaria se expôr e ser vista num dia como aquele.
E foi enquanto pensava nisso e dava mais brilho à panela que pôde ver outro reflexo. Dessa vez, não se tratava do de si mesma, mas da imagem de outra pessoa.
Um garoto a observava. Acompanhava, através da parede, cada movimento de sua intimidade - seus piores e mais constrangedores momentos! Temporariamente paralisada, ela apenas fitou o reflexo por mais alguns instantes, tentando absorver o que se passava. Por fim, lembrou-se da explicação mais simples que havia para aquela situação toda.
Havia se esquecido: morava numa casa de vidro.

Pinocchios de nossas vidas

"Martelo, espada e flecha aguda é o homem que profere falso testemunho contra o seu próximo." - Provérbios 25, 18.

Posso ver em teus olhos a dor, a angústia daquelas acusações. Não fostes tu que jogastes pela janela teus medos e inseguranças para entregar teu coração e confiar nele? Como conseguirás agora conviver com a desconfiança dele para contigo, sua preferência por acreditar naqueles que te caluniam?

Certamente não sabes... Certamente apenas esperas que Deus te dê a força necessária para suportar e seguir em frente. E os amigos. Ah!, os amigos! Estes, que estando ao teu lado não te permitiram desistir ou lamentar-se ao longos dos dias e que, ao invés disso, ainda te deram suporte e conselhos, os quais a longo prazo podem trazer-te a solução para esse caso. 
Confia, menina, em Deus e nos teus amigos. De forma alguma estou a dizer-te que tua família de nada te serve. Longe de mim! Apenas sabes que, estando eles completamente de fora da situação, torna-se ainda mais difícil conseguir deles as respostas para tuas questões.
Acima de tudo, não desista. Mostra teu interesse na resolução dessa questão e aquele para quem te caluniaram perceberá que fostes sincera o tempo todo. Siga teu coração e não tenhas medo de deixar claro tudo o que sentes. 
Por fim, lembra-te sempre: como tantas outras fases difíceis que atravessaram tua história e que superastes, essa também vai passar.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Menina risonha

Que sorriso é esse, menina? Parece que engolistes o Sol e ele agora resplandece em toda a essência do teu ser! Ris um riso tão gostoso que me faz querer parar e ouvi-lo, sem pressa de acabar. Tua gargalhada, que mesclas com risadinhas tímidas, assim, como quem tem vergonha de mostrar que está feliz, deixam-me perdidamente encantado. De onde vem tanta alegria? Será por causa do garoto com quem trocastes mensagens? Pela canção nostálgica que escutastes? Conta, menina!, eu quero saber...
Acho tão lindo ver que estás sempre de bem com a vida, trazendo o que há de melhor no quesito sentimentos para as pessoas ao teu redor... Certamente não tens problemas! De certo, acordas com passarinhos na janela que vêm ao teu encontro para arrumar-te, enfeitar teus cabelos com flores e te fazer ainda mais bela, perfeita, como sempre estás - cada dia mais!
Não seria a tua vida um verdadeiro conto de fadas? Uma realidade de fantasias onde teu Príncipe amado chega para pegá-la nos braços e levá-la para ficarem juntos por toda a eternidade, realizando seu sonho do Grande Amor? Não tenho dúvidas de que a cada minuto sua saúde perfeita te faz querer dançar pelos campos verdejantes, os quais certamente frequenta, e de que tuas riquezas monetárias tiram de teus ombros as preocupações financeiras que assolam tantos humanos miseráveis.
Por esses e muitos outros motivos, exibes todos os dias esse sorriso que me lembra a explosão de uma supernova. Fazes de mim a pessoa mais feliz que consegues e, não contente com isso, lembra-me a cada dia do quão importante sou para ti, cuidando para que eu nunca me sinta só. 
Agindo assim, menina, consegues evitar que eu saiba que sofres, que choras, que vives um amor não-correspondido e que, todas as noites antes de dormir, pedes a Deus para que teu Príncipe perceba o valor que tem para ti. Sorrindo assim, menina, consegues esconder as lágrimas que me trariam preocupação e ainda colocas no meu rosto um sorriso verdadeiro, que vem para acompanhar o seu - nem sempre tão real. Parecendo assim, menina, consegues evitar o sofrimento que nunca quis para aqueles que te cercam e te amam, deixando os bem enquanto finges viver e ser feliz, morrendo por dentro - mas mantendo o exterior impecável! - vagarosamente.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Trust me.

Não creio que qualquer texto que eu crie para transmitir o que estou sentindo vá conter mais do que uma ou duas linhas diferentes da mensagem contida nessa música, então por questões de praticidade - e porque não é segredo para ninguém que música é a melhor forma que já encontrei para me expressar -, vou apenas transcrevê-la com ênfase no que eu acho que merece:

When I'm nervous, I have this thing, Yeah, I talk too much. Sometimes I just can't shut the hell up! It's like I need to tell someone, anyone who'll listen, and that's when I seem to fuck up. Yeah, I forget about the consequences, for a minute there I loose my senses and in the heat of the moment my mouth's starts going, the words start flowing... But I never meant to hurt you, I know it's time that I learn to treat the people I love like I wanna be loved. This is a lesson to learn. And I hate that I let you down and I feel so bad about it, I guess karma comes back around, cuz now I'm the one that's hurting, yeah. And I hate that I made you think that the trust we had is broken, so don't tell me you can't forgive me, cuz nobody's perfect. If I could turn back the hands of time, I swear I never would have crossed that line, I should have kept it between us... But no! I went and told the whole world how I'm feeling! So I sit and I realize with these tears falling from my eyes: I gotta change if I wanna keep you forever. I promise that I'm gonna try! I'm not a saint, no, not at all, but what I did, it wasn't cool... But I swear that I'll never do that again to to you!

E realmente desejo que me perdoe e possamos ficar bem. 
Sinto falta da minha paz.


,




!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Fé & Esperança VS Decepção & Lágrimas

Esperar. Torcer. Acreditar. 
Não é fácil encontrar-se diante de umas daquelas situações complicadas que exigem de nós cada mínima gota de fé. São momentos de desespero que parecem não ter fim e que, ironicamente, quando terminam, podem nos fazer desejar que nunca tivessem acabado. Refiro-me aos casos em que a ansiedade se vai ao recebermos a resposta que aguardávamos, mas que não era a que queríamos ouvir. 
É claro que por vezes tudo "dá certo no final", a angústia chega ao fim e percebemos que ela sequer precisava ter existido. Mas como fazer quando não é isso que acontece? Como superar uma grande decepção?
Normalmente, a minha resposta para esse tipo de questão é: não crie grandes expectativas. Já que "quanto maior a altura, maior é a queda", o melhor a se fazer possivelmente seria esperar o mínimo possível das situações. Entretanto, tudo isso é apenas teoria! Na prática, nem sempre é humanamente possível dar pouca importância para aquilo que mais queremos...
Diante de tal verdade, o que nos resta?
Esperar. Torcer. Acreditar.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Postagem para se reler:

A reflexibilidade do verbo RIR.

No meu atual estado de espírito, foi uma postagem bem válida para se reler... Mas, parando pra pensar, acho que esse texto merece ao menos um pouquinho de atenção de tempos em tempos.

Fica como dica de hoje :) 

ENJOY ;D (Parte II)

Encontrou um cara. Já haviam se visto algumas poucas vezes, mas dizer que trocaram mais do que meia dúzia de palavras seria exagero. Ela bebia, ele queria. Começaram a dividir. Minutos depois, uma parceria estava formada e os dois se dirigiam ao caixa para 'rachar' a próxima bebida. Curtiram essa vibe  de 'o que é meu, é seu' e 'ninguém se mete nos rolos do outro' até a hora de deixar uns amigos em casa. O fim da festa parecia ter chego...
Mas quando o diabinho da tristeza, o da raiva e o da decepção vão à casa da Tentação para festejar, fica difícil encostar a cabeça no travesseiro e relaxar. E foi por esse motivo que, minutos depois de garantir que os amigos chegassem seguros a seus quartos, os dois parceiros de copo se dirigiram novamente à festa, para deixar nesta os últimos resquícios de consciência e orgulho próprio que ainda pudessem guardar em si. Só não fazia parte do plano lá chegar e deparar-se com aquele garoto - sim, o mesmo do início da madrugada - indo embora.
Tentar o que podia ser a despedida de ambos ou deixar a oportunidade passar, na esperança de que os estragos no coração fossem menores?

That's what you get...

(8)'... When you let your heart win! (8)'

A sua mente? Vou confundir. Seu coração? Vou machucar. Cada minuto da sua vida eu vou tomar. Transtornar seus sentidos até que você enlouqueça - ou fique a um passo disso, se for realmente uma pessoa forte. Dormir será sua saída para não pensar em mim, então é mais do que óbvio que eu não permitirei que faça isso e, por mais que seja de conhecimento geral que você não me escolheu para a sua vida, nela ficarei até que tenha sangue-frio, força e coragem para me matar.
Muito prazer, chamo-me Paixão Platônica.

domingo, 31 de março de 2013

ENJOY ;D (Parte I)

Nem mesmo a dor a tiraria de lá naquela noite. Nem mesmo o medo do desconhecido. Nem mesmo o frio, nem mesmo a fome. A sensação de liberdade era boa e fazia valer a pena, há tempos precisava daquilo. Seu corpo pedia, sua mente imaginava... Não podia mais evitar.
Ainda receosa, adentrou o recinto e, em meio a corpos que dançavam e cambaleavam, buscou um rosto conhecido. Qualquer um servia, a única coisa que não queria era ficar sozinha naquele ritual pagão. Por fim, encontrou o último rosto que desejava ver, mas era melhor do que nada. Reuniu, então, os pingos de coragem que a haviam levado até lá e foi falar-lhe. Péssima ideia. Despediram-se tão logo se encontraram que ela sequer percebeu se aquele abraço era uma forma de cumprimentar-se ou se tratava-se já de um adeus. 
Seguiu novamente pela multidão e deparou-se com um grupo de pessoas que poderiam levá-la até um rosto amigo - e assim fizeram. A sensação de segurança logo deveria preenchê-la, estava agora em meio a conhecidos que não a deixariam ser maltratada... Mas o sentimento bom não veio, no fundo de seu coração ainda ardia a ferida que se abrira ao ver o primeiro rosto da madrugada, na entrada do recinto. Como fazer a dor parar?
Esgueirou-se, então, entre mais e mais corpos, até encontrar-se num copo de energético e vodka que daria início a uma jornada sem volta.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Bixete.


Mother mother, can you hear me? I'm just calling to say hello... How's the weather? How's my father?
Am I lonely heavens know? Mother mother, are you listening? Just a phone call to ease your mind... Life is perfect, never better, distance making the heart grow blind. When you sent me off to see the world were you scared that I might get hurt? Would I try a little tobacco? Would I keep on hiking up my skirt?
I'm hungry, I'm dirty, I'm losing my mind... Everything's fine! I'm freezing, I'm starving, I'm bleeding to death... Everything's fine!
Yeah, I'm working, making money, I'm just starting to build a name. I can feel it around the corner, I could make it any day. Mother mother, can you hear me? Yeah I'm sober, sure I'm sane. Life is perfect, never better, still your daughter, still the same.
If I tell you what you want to hear, will it help you to sleep well at night? Are you sure that I'm your perfect dear? Now just cuddle up and sleep tight. I'm hungry, I'm dirty, I'm losing my mind... Everything's fine! I'm freezing, I'm starving, I'm bleeding to death... Everything's fine! I miss you. I love you.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O que você não sabe...


... É que um dia eu estarei vivendo em uma cidade grande e serei forte o bastante para você não me atingir.

You have knocked me off my feet again, got me feeling like I'm nothing.
You have pointed out my flaws again - as if I don't already see them.
I walk with my head down, trying to block you cuz I'll never impress you...
I just wanna feel okay again.
I bet you got pushed around, somebody made you cold...
But the cycle ends right now. You can't lead me down that road.

Porque eu vou pra lá :)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Foi J-Dog quem disse que...

"Nobody can fix me, if I'm part of the problem."

E quer saber? Acho que ele tem toda a razão.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

COISA

Coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, cooooooisa.


Por todos as vezes em que eu precisei me segurar para não escrever essa palavrinha no vestibular.