quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Até a volta!

Nada mais há que possa ser dito em minha defesa: estou condenada. Se possível for, joguem-me em uma cela na qual não consiga ver meu reflexo, para evitar que eu seja obrigada a encarar - por um instante que seja - a imagem do meu ser sozinho, sem você por perto.
Já me bastou a dor de vê-lo partir e a sensação de impotência por não ser capaz de fazê-lo ficar ou segui-lo aonde fosse. Nem mesmo a certeza de que seu regresso não tardaria foi suficiente para afastar de mim o fantasma da solidão, então pus-me a chorar. A velha sensação de estarmos cercados de pessoas que nos proporcionam bons momentos e sentirmos doer a falta de uma única - a mais importante de todas -, sabe?
No meu caso, essa pessoa é você.
Depois de mais de três meses, o sentimento de abstinência está de volta. A impaciência constante que diariamente senti enquanto esteve fora do país voltou com tudo, mesmo sabendo que se encontra a pouco mais de 600 km de mim, apenas. O problema maior não reside na distância física; 4 ou 5 dias distantes não matam ninguém, é claro... O mal se encontra em ter que passá-los sem saber como foi seu dia, o que fez, se está bem, feliz. 
Meu Vício, volta logo pra perto de mim, que ficar sem você faz com que eu me sinta como um viciado sem sua droga; nada é capaz de preencher a sua ausência. Volta, que ao chegar vai ser recebido com o amor que sua menina sempre terá para lhe oferecer.
Até a volta, meu amor. Saudade boa só coça no peito quando a pessoa faz diferença no nosso dia-a-dia. :))


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