terça-feira, 17 de julho de 2012

Descobrindo o meu valor...

(8)'  "Esse orgulho é ruim demais, mas não vou... Não vou correr atrás" (8)'

Não é todo dia que estou com espírito de canção de ninar, my luv.
Se realmente me quer por perto, deixe-me saber disso. Não quero ter que supor isso, não quero ter que imaginar isso ou apenas torcer pra isso. Quero ter certeza.
Certeza de que não estou errando com você outra vez.

Pura Cena.



(8)' "Fake, you're fake, so fake, fake to me" (8)'
 
Preparem a pipoca, porque ela vai dar outro show. Mais um com direito a lágrimas perfeitamente programadas para cair quando chegasse o clímax daquela velha história inventada, criada para entreter uma única pessoa. Preparem-se para as falsas vilãs de sempre, que quase me lembram as 'irmãs' de Cinderela - afinal de contas, nossa pobre vítima não passa de uma borralheira, obrigada a trabalhar arduamente no serviço doméstico já que 'ninguém mais serve para nada'.
Peço que os aplausos ao fim da apresentação pareçam sinceros, para que nossa belíssima atriz não se sinta desmotivada e comece a ser honesta daqui para frente. Não sei como o pobre público se sentiria se descobrisse que sua diva nada mais é que um amontoado de mentiras e encenações extremamente apelativas emocionalmente para se tornarem convincentes. Sendo assim, é melhor deixar as coisas como estão... Porque o show deve continuar.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Well, baby, that's just me (:





(8)' "Who said I can't wear my Converse with my dress? Well, baby, that's just me!" (8)'

Depois de todo esse tempo, você já deveria ter entendido que minha olheiras cheias de lápis de olho borrado não são fruto de uma noite em claro me drogando na viela aqui de perto; que a quantidade de furos na minha orelha não representa quantas vezes eu fui parar na cadeia; que o meu cabelo ser azul, verde ou de alguma outra cor que eu quiser não vai impedir que eu me forme em Engenharia; que usar uma meia calça rasgada não faz com que eu envergonhe o nome da família; que os meus tios não pagam minhas contas nem tem moral alguma para falar de mim, então você não deveria perder tanto tempo se preocupando com 'o que eles vão pensar sobre a educação que eu recebi'; que assistir às minhas 'porcarias de desenhos japoneses numa língua que eu nem sei falar ao invés de estar estudando as linguagens que os professores cobram' não me impediu de ter o maior desempenho em espanhol do colégio; que não estou interessada em me vestir como as modelos das revistas 'como as mocinhas apresentáveis devem fazer'; que não estou procurando um namorado, então pouco me importa se 'os garotos não gostam de garotas desleixadas' como eu; que você não precisa repetir todos os dias que 'na minha idade já estava trabalhando', quando sabe bem que estudo em período integral - coisa que você não fazia - e não temos fazendas por aqui, ok?; que, ao contrário da maioria dos meus amigos, eu não durmo até meio dia e depois passo o dia no video game ou fazendo alguma outra coisa que me divirta ao invés de ficar arrumando a casa; que ir assistir a uma apresentação da Orquestra Sinfônica de SP com minha amiga não é 'passar a noite na farra'; que eu não fiz uma tatuagem escondida, não engravidei de um namorado, não vendi meu celular, fingi ter sido roubada e gastei o dinheiro na balada, não fugi de casa para ir pular carnaval em outra cidade, não matei aula para ir usar drogas ou dei qualquer motivo para a polícia aparecer no portão de casa, mas sei que conhece jovens muito próximos de nós que fizeram tudo isso e muito mais.
Realmente quer reclamar do jeito como sou?
O problema vai ser todo seu, porque now I've found who I am, there's no way to hold it in; no more hidding who I wanna be... This is me (:

Ela é apenas uma criança...



(8)' "She gets her way just like a child" (8)'

Apenas uma criança? Não. Ela há muito tempo passou da idade. Entretanto, às vezes penso que a mentalidade e as atitudes imaturas a acompanharam ao longo das últimas décadas e tem algo que preciso confessar: minha paciência com esse tipo de infantilidade está praticamente extinta.
Faz birra, chora lágrimas de mentira, tenta de tudo para chamar a atenção. Confesso que, quando eu era bem pequena, já aconteceu de se esquecerem de me dar comida ou meus remédios e, ao invés de avisá-los, deixei o máximo de tempo passar para me fazer de 'vítima esquecida' quando alguém se lembrasse. Uma atitude idiota de quando eu tinha menos anos de idade do que dedos nas mãos... Como pode ter coragem de agir da mesma forma sendo cerca de 40 outonos mais velha do que eu era naquela época?
Por favor, poupe-me.
Não tenho filhos nem desejo tê-los tão cedo, então por que me obriga a agir como sua mãe? Acho que já passou da hora de você adquirir um pouco de maturidade, só para variar; e não é implicando com a cor do meu cabelo, com as minhas unhas, brincos ou maquiagem que vai impor respeito... O máximo que conquistará assim é o meu rancor. Eu definitivamente não desejo isso, então apenas me deixe viver do jeito que eu me sinto bem.
Talvez quando parar de agir como criança você perceba que já sou crescida o suficiente para fazer minhas próprias escolhas.

sábado, 14 de julho de 2012

Por onde você anda?



(8)' "Where are you now? What have you found? Where is your heart when I'm not around?" (8)'

Pergunto-me onde está você agora; se, depois de todos esses anos, ainda tem alguma dúvida sobre as coisas que eu te digo; se as conversas da madrugada são mesmo reais ou apenas fruto da minha imaginação; se a estabilidade que não tenho está em você.
Mas é difícil acreditar ou saber o que pensar quando as manhãs chegam, dia após dia, e, junto com elas, a realidade que me mostra a sua ausência. Talvez as mensagens no celular diminuíssem a sensação de vazio... Se você ao menos as mandasse. Mesmo assim, a expectativa me consome por horas, até que chega o momento de dormir e, quando a sorte resolve bater-me à porta, você aparece para me acompanhar em minhas divagações. Outra noite, outra conversa. É como se o dia todo à espera nunca tivesse existido e essas centenas de minutos se perdessem no espaço-tempo.
Hoje, durante a tarde, peguei-me pensando em tudo pelo que passamos nos últimos 5 anos, mais ou menos, e em quanto mais teremos que aguentar até que nossas vidas se acertem - se isso de fato acontecer. Foi então que percebi o quão inútil era perder meu tempo imaginando coisas como 'o que você está fazendo' ou 'com quem você está', quando sei da sua realidade aí, a tantos quilômetros de mim. Outras pessoas, uma rotina que não me inclui. Nem posso exigir que inclua, depois de tantas idas e vindas. Apenas espero, sinceramente, que esteja feliz.

E, onde você estiver, não se esqueça de mim (8)'.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aquela que sabe ler meus olhos.

(8)' "I wish I could tie you up in my shoes, make you feel unpretty too..." (8)'

Acho que nenhuma outra música me lembra tanto você quanto essa... Talvez porque você tenha me dito há um ano que se identificava muito com ela - e, não surpreendentemente, eu senti o mesmo quando a ouvi -, talvez porque nunca consigamos terminar de cantá-la - sempre acabamos nos separando em algum momento antes de chegarmos ao fim dela. Eu não sei. Mas achei que seria a canção ideal para dar início a esse pequeno post sobre essa grande amizade.
O tamanho do texto, de forma alguma, significa que eu não tenha muito a dizer sobre nós; muito pelo contrário! Apenas sei que não seria possível escrever aqui tudo o que você representa para mim, então vou fazer uma Versão Grátis, porque sei que não são necessárias muitas palavras para estabelecer a compreensão entre a gente; afinal, você é a garota que sabe ler meus olhos e entender tudo o que estou pensando sem que eu precise dizer nada.
No sábado, eu te liguei para comentar sobre o SuperTucano que havia caído, sobre a garota que estava cantando Someone Like You e que broshou na hora de subir o tom e sobre minha futura ida à sua cidade. Acabamos nos empolgando e ficando 45 minutos no celular (teríamos demorado mais, mas meus pais me mandaram desligar porque você devia estar querendo jantar; eles não sabiam da greve da sua mãe pra vocês comprarem lanches, rs).
Nesse tempinho, você me contou que estaria no divertidíssimo aniversário do seu avô aqui na """minha""" cidade no dia seguinte. O que mais eu poderia fazer além de ir te ver? É claro que corri feito uma louca por cerca de 40 minutos, já que o digníssimo ônibus não passava nunca e eu estava quase criando raízes no ponto, e morri de medo de ficar sozinha naquela rua vazia te esperando, mas valeu a pena cada minuto. Desde o fondue - que praticamente não tinha manga, né? - no meio da rua até a gente conversando sobre famílias enquanto esperávamos o meu ônibus de volta pra casa. Foi simplesmente perfeito passar a minha noite de domingo contigo *-* ; é como diz aquela canção: viveria tudo outra vez (8)' .
E não vejo a hora de ir pra sua cidade pra você me mostrar tudo por aí em 1h, HAHA'. Sabe como é, um beijo pra sua super metrópole que aparece na TV - e, ao contrário do que acontece com a minha, a reportagem sobre a sua não tinha nada a ver com assaltos, drogas ou um baile funk ao ar livre que terminou com um policial morto pelos funkeiros.
Quero te agradecer por fazer parte da minha vida de uma maneira tão especial e por me ajudar a não permitir que a distância nos separe. O que seria de mim sem você para compartilhar comigo livros, músicas - sim, porque a gente gosta de cantar 25h por dia, né?! - mensagens, chocolates, almoços, cafés da manhã e da tarde, MAGDALENAS - porque, verdade seja dita, os seus bolinhos ficaram MUITO gostosos :9 -, sacolés no quintal da sua casa, dancinhas das Spice Girls, confidências em viagens pra Campinas, Campos do Jordão e São Paulo, explicações sobre o motivo de eu não poder entrar na cachoeira, rostinhos felizes desenhados no pó da rampa, versões grátis dos acontecimentos e mais um montão de coisas? Não sei nem quero saber. Muitíssimo obrigada por todos os momentos - de alegria, tristeza, raiva, preocupação, sono, euforia... Você esteve comigo na saúde e na doença, rs - que passamos juntas e pelos muitos que, se Deus quiser, ainda estão por vir.

Eu te amo, LMS. Minha Chicoriada <3.
(Comer fondue sentadas na calçada com a cidade quase congelando? A gente não é normal.)

Ele voltou?

(8)' "Quando a gente se encontrar, você deixa eu te abraçar?" (8)'

Às vezes é tão bom poder sair um pouco da rotina, da ida diária ao mesmo lugar, das conversas com as mesmas pessoas; não que a companhia delas não me agrade, mas percebo que acabo por deixar de lado outras que sempre foram importantes para mim. Sei bem qual é a sensação de ser "substituída" por conta de um distanciamento e, definitivmente, não é nada boa.
Se me pedissem para listar as pessoas que mais gosto, certamente os primeiros nomes que viriam à mente seriam os daqueles que vejo todos os dias - não posso evitar, eles se fazem mais presentes em minha vida -, mas sei que não conseguiria parar por aí; a lista não estaria completa sem o nomes de quem vive "aqui fora", longe da minha realidade Juarez, e pouco me importa quão grande ela se tornaria: meu coração não tem um limite de vagas ou algo assim.
E uma das coisas mais positivas que essas férias têm me proporcionado é a possibilidade de me dedicar - não tanto quanto ele merece, mas estou tentando! - a um amigo de longa data. Uma pessoa realmente especial que, infelizmente, mora a muitas horas daqui. A necessidade de vê-lo aumenta exponencialmente a cada mensagem que trocamos, a cada vez que ele me faz rir. Não mais falamos aleatoriedades em ligações que duravam horas, mas acho que estamos recolocando tudo no lugar. Ao menos espero que toda aquela alegria volte...
Inconstante que sou, não posso dar a ele uma garantia de que tudo continuará sempre caminhando da melhor forma. Entretanto, posso afirmar que desejo isso e me esforçarei para realizar. No meio do caminho, tem - além da pedra de Drummond - a questão da minha imprevisibilidade, com a qual achei que ele já estava acostumado... Até que hoje me surpreendeu com um 'não consigo te entender' e me disse que às vezes pensa que consegue ou conseguia, mas daí 'despensa'.
Se eu conseguisse fazê-lo entender o quanto isso é desnecessário - e, chego a pensar, impossível -... Ele me conhece melhor do que muita gente e acho isso suficiente. Por que precisa fazer sentido o que se passa em minha mente, quando sabe das voltas do meu coração?
Apenas não deixe a garota chata se arrepender de não ter dado dois cliques e te excluído da vida dela para sempre... Você pode acabar descobrindo que vale a pena.