domingo, 23 de dezembro de 2012

A Reflexibilidade do verbo RIR

(8)' Rir mais, soltar gargalhadas; deixar pra trás o que te entristece, tece teus ais (8)'

Dar aquela tropeçada em algum desnível da calçada que passou despercebido aos seus olhos e estatelar-se em público, na frente de todas aquelas pessoas que estavam de passagem, e achar graça de si é para poucos. Sim, é fato que muitos até riem um riso amarelo e envergonhado, daqueles que surgem apenas para tentar dar menos importância ao vexame, como se a pessoa para quem as atenções estão voltadas não estivesse nem se importando, "portanto-voltem-todos-ao-que-estavam-fazendo,-por-favor...", e é difícil dizer o que é melhor entre essa reação e aquela velha de esbravejar e praguejar aos Céus, como se botar a culpa em alguma coisa fosse diminuir o mico.
Entretanto, refiro-me aqui ao ato de rir-se de si. Conseguir, em meio à situação, valorizar algo positivo em detrimento dos sentimentos negativos que usualmente vêm à cabeça nessas horas. 
Imagine-se de fora da situação, como alguém que está a caminhar pela calçada numa bela manhã de sol e, sem aviso prévio, é surpreendido por um corpo que voa à sua frente e, com a suavidade de uma bigorna, chega ao chão. Este ser, que mais parecia uma jaca madura caindo do pé, muito provavelmente não está apenas se deitando para tomar sol. Não. São grandes as chances de que esteja ali esparramado porque não notou o abençoado degrau no qual você certamente iria enfiar o pé também caso não estivesse acabando de presenciar o que acontece com quem toma essa atitude e... Espere! Estávamos falando de você mesmo. Logo, você realmente enfiou o pé naquela belezura de buraco e realmente está bronzeando o bumbum em público. Se estava rindo da cena antes, por que não agora?
Talvez pareça um pouco difícil no começo, mas, depois de um tempo, rir de si mesmo se torna um hábito que alegra a vida nos momentos em que tudo está dando errado... Como o exemplo das três garotas que queriam assistir O Hobbit em um shopping que acabara de inaugurar e ainda tinha algumas... Digamos... Falhas.
Saíram de casa as três jovens com um pouco de pressa - quando tudo está dando "certo" no dia de uma pessoa, é óbvio que ela estará atrasada para alguma coisa -; precisavam chegar a tempo de comprar os ingressos para o único filme que estava em exibição no novo cinema. Dentro do ônibus, a caminho do shopping, uma delas percebe que esqueceu a carteira em casa e, como havia dito a outra das garotas para deixar seu dinheiro em casa, eram agora duas as que estavam lisas. O plano de última hora era descer e voltar em casa para buscar a grana, mas a terceira garota ofereceu-se para cobrir as despesas e, ao voltarem do cinema, as outras lhe pagariam. Trato feito.
O que elas não imaginariam era que o cinema não aceitaria o cartão da jovem... E que as três entradas custariam apenas um real a menos do que todo o dinheiro que ela tinha em mãos - além disso, não havia por ali nenhum caixa eletrônico de onde ela pudesse retirar mais algumas notas. Beleza. Ao menos, para a sorte das garotas, uma delas percebeu que haviam lhes cobrado a mais e duas delas quase perderam o começo do filme resolvendo o caso com o gerente.
Questão financeira resolvida, foram aO Hobbit... E tudo ia muito bem, obrigada, até que começaram a ocorrer quedas de energia no shopping e o telão apagou. Duas vezes. Como se não bastasse isso, ainda houve um simpático problema no áudio, o que gerou um daqueles momentos de fim de trama novelesca, no qual o capítulo acaba quando um dos atores diz "e o assassino é, na verdade *música de encerramento da novela*...". Isso mesmo: justo na hora em que um dos anões dizia ao Bilbo "ele disse que você é um...", a voz do dublador resolveu ir tomar um café e a cena continuou apenas com a imagem de alguém que falava algo inaldível.
Então, depois desses singelos acontecimentos, o filme chegou ao fim - e informou a uma das jovens que haveria continuação, para a surpresa dessa -. Raiva, porque tudo estava dando errado? Revolta, por toda a programação para aquela noite ter ido pro saco? De forma alguma. Risadas, por saberem que se estressar não ajudaria em nada e que enxergar toda aquela situação com bom humor e como uma 'história pra contar pros netos' valia muito mais a pena.
Enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto é um estilo de vida que exige práticas diárias da reflexibilidade do verbo 'rir'. Praticar e receber a ação de rir, não se deixar abalar por qualquer buraco na calçada - entenda que se trata de uma metáfora, valendo para qualquer outra situação da vida que pode causar um aborrecimento desnecessário a quem não tenta ver a coisa de outro ângulo - e sorrir. Sorrir mesmo quando não se quer, até que a vontade venha por força da insistência.
Comece a praticar esse exercício ainda hoje, porque não vale a pena adiar a própria felicidade.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Escrever: o trabalho e a inspiração

Esse foi o tema da proposta de redação da segunda fase da UNESP, que foi realizada por um putalhão de pessoas no dia de hoje.
Incrível como o texto que criei entre as 14 e 15 horas naquela pequenina sala da UNIP conseguia expressar tão bem os sentimentos que em vão tentei resumir no dia de ontem neste endereço eletrônico. Mais interessante do que escrever sobre o próprio ato de escrever foi avaliar o real significado que essa prática possui pra mim... Foi como se a Sinceridade me batesse à porta e jogasse na minha cara que sou escrava das palavras; que não as domino e sim o contrário é que me ocorre; que tenho de arranjar um tempo para mim ou para criações literárias e que ambos acabam por resultar na mesma coisa!
Não mais posso negar esse desejo, essa necessidade. Creio que, em toda a minha vida, jamais havia escrito uma dissertação com tamanha velocidade, inspiração e prazer; estava transcrevendo, sílaba por sílaba, o sentimento de paixão e nãoseioquê que nutro pelo ato de escrever e penso que aquilo possa ter sido o que eu precisava para voltar a mim.
De toda forma, acho que só saberei daqui a alguns dias, quando voltar de Campinas, para onde vou amanhã.

domingo, 16 de dezembro de 2012

De cara nova

(8)' Not that I'm so different, not that I don't see the dying light of what we used to be...

Considero ser desnecessário comentar que "o blog está de cara nova", já que qualquer ser humano que já o tenha visto e que torne a vê-lo agora perceberá que algo está levemente mudado, além do fato de essa frase ser ridiculamente clichê. Mesmo assim, apenas para fins de registrar a data deste acontecimento, aqui se encontra a postagem referente à segunda mudança visual deste.
Assim como faço comigo mesma quando sinto necessidade de deixar algumas coisas para trás, achei que o recomeço no conteúdo das postagens pedia um "up" na aparência. Como não podia repicar a página como fiz com meu cabelo, apenas a colori com uma das cores com as quais costumo pintá-lo, rs. Espero que isso me ajude a, novamente, sentir-me 'em casa'... Mas, antes que as postagens recomecem, preciso de um tempinho para colocar a cabeça no lugar, como havia comentado no post anterior.
Se tudo correr como planejo (o que não costuma acontecer, mas... Né?), voltarei com a força dos primeiros dias. Deus queira...

Lentamente voltando...

(8)' Now that you're gone, I feel like myself again...

Nada melhor para ordenar meus pensamentos novamente do que distância de quem os bagunçava. Sem mais distrações fúteis, poderei voltar a cuidar desse blog e devolver a ele o propósito com o qual o havia criado. Além disso - e mais importante ainda -, voltarei a ter tempo para conversar comigo mesma em pensamentos, como venho sentindo falta de fazer, ou ao menos assim espero...
O fim do meu tempo de Aluna Juarez chegou e a vida de estudante sofredora universitária bate à porta. Por isso, logo que puder farei um texto (ou mais, ainda não sei) de despedida daquela realidade. Por hora, só quero terminar a segunda fase da UNESP e descansar. Descansar MUITO. Sei que não será fácil nessa casa onde a gente descansa carregando pedras, mas sonhar ainda é de graça, confere?
Estive pensando muito sobre como minha mente e minhas atitudes andam estranhas e até conversei sobre isso com algumas pessoas. Estou sentindo falta de mim, sabe? Sentindo saudade de ficar sozinha, por mais estranho que pareça. Não que eu não goste das pessoas com quem tenho passado quase todo o meu tempo desperta - muito pelo contrário! Sou apaixonada pelos amigos que fiz nos últimos anos, mas sou uma pessoa que precisa do seu próprio espaço, aquele reservado para onde ela pode ir quando quiser ficar em paz com os próprios pensamentos, quando não quiser conversar ou forçar um sorriso.
Creio, ou a menos espero, que conseguirei me organizar comigo mesma nessas férias. Se der certo, perceberei pelas minhas postagens (só me toquei que isso funcionava quando reli textos antigos que deixei por aqui ano passado e vi a diferença deles para os atuais - tão, tão pobres). Espero que dê certo :) . Aliás, já que isso é um 'recomeço', acho que vou começar tentando mudar um pouco a aparência disso aqui, se eu ainda lembrar como se faz isso xD... E fui!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Lucas Cândido

~ Waiting For The End - Linkin Park


This is not the end, this is not the beginning

Just a voice like a riot rocking every revision
But you listen to the tone and the violent rhythm and
Though the words sound steady, something empty's within 'em
We say yeah, with fists flying up in the air
Like we're holding onto something that's invisible there
'Cause we're living at the mercy of the pain and fear
Until we dead it, forget it, let it all disappear

Waiting for the end to come, wishing I had strength to stand
This is not what I had planned, It's out of my control
Flying at the speed of light, thoughts were spinning in my head
So many things were left unsaid, it's hard to let you go

I know what it takes to move on, I know how it feels to lie
All I wanna do is trade this life for something new, holding on to what I haven't got

Sitting in an empty room trying to forget the past
This was never meant to last, I wish it wasn't so

I thought it felt right but that right was wrong
All caught up in the eye of the storm
And trying to figure out what it's like moving on
And I don't even know what kind of things I've said
My mouth kept moving and my mind went dead
So, Picking up the pieces now where to begin
The hardest part of ending is starting again

All I wanna do is trade this life for something new
Holding on to what I haven't got

domingo, 2 de dezembro de 2012

MIGHT BE MY B.F. *-*

"In the middle of the night, I'm the one who makes you laugh when you know you're about to cry, and I know your favorite songs and you tell me about your dreams" (8'

Eu sei que você talvez nunca venha a perceber isso, mas os últimos dias têm sido tão mágicos para mim... Ao longo desses 17 anos de vida, conheci diversas pessoas e é bem verdade que muitas delas tinham coisas em comum comigo, mas nenhuma tinha tanto quanto você.
Sinceramente, duvido que algum dia eu encontre outro alguém que me entenda tão bem e que compartilhe dos meus pensamentos como você faz. Irmão? Algo assim ou melhor até. Você tem o que é preciso para ser o melhor amigo que eu poderia ter na vida! Sei bem que essas palavras soam precipitadas - e quem pode garantir se são ou não? -,  mas, com base em tudo o que sei sobre você e sobre mim, confio no que estou sentindo: a nossa amizade veio na hora certa e, Deus permita, não vai ter fim, porque eu preciso de você >< .
Eu sou aquela com quem você pode desabafar quando ninguém mais respeitaria as suas decisões, em quem você pode confiar para contar segredos e medos - ou acontecimentos "traumatizantes", já que você parece não ter medo de nada, rs -, que curte com a sua cara porque esqueceu de pagar a inscrição da UniTau ou tropeçou no fio do modem, apesar de eu fazer a mesma coisa sempre. Você é aquele que diz o que eu estou pensando, que entende o meu sentimento em relação às pessoas, os meus medos e inseguranças, que me manda tomar vergonha na cara e ir atrás do que quero e que ri da minha incapacidade futebolística. Foi mal aê, se eu não tenho a sua habilidade toda u.u', rs.
Aaaai, garoto, por que a gente não começou a se falar antes? Não acredito que desperdicei um ano todo com medo do seu jeito de bad boy, para descobrir a menos de 2 meses do fim do ano letivo que você tem coração mole... Trágico, mas ao invés de só reclamar disso eu prefiro ficar feliz por Deus ter me dado a oportunidade de te conhecer a tempo *-* . Como eu já te disse, a gente não tem que ficar remoendo o que deixou de fazer ou o tempo que passou, e sim aproveitar o que ainda temos pela frente e evitar que criemos novos arrependimentos. Então, daqui pra frente, eu quero compensar a bobona que eu fui contigo todo esse tempo, se for possível. OBRIGADA por existir, de verdade.
E quando você estiver todo top fazendo facul de Engenharia Mecânica, vê se não esquece da amiga doida de cabelos azuis que tanto torce por você, tá? ><
Todo o sucesso do mundo àquele que é provavelmente o amigo mais foda que eu poderia ter, porque ele merece. Vê se trabalha e fica bem rico, para comprar aquele 3/4 de cauda e eu poder ir na sua casa te ver tocar ;)


Brother (: RMP.