domingo, 23 de dezembro de 2012

A Reflexibilidade do verbo RIR

(8)' Rir mais, soltar gargalhadas; deixar pra trás o que te entristece, tece teus ais (8)'

Dar aquela tropeçada em algum desnível da calçada que passou despercebido aos seus olhos e estatelar-se em público, na frente de todas aquelas pessoas que estavam de passagem, e achar graça de si é para poucos. Sim, é fato que muitos até riem um riso amarelo e envergonhado, daqueles que surgem apenas para tentar dar menos importância ao vexame, como se a pessoa para quem as atenções estão voltadas não estivesse nem se importando, "portanto-voltem-todos-ao-que-estavam-fazendo,-por-favor...", e é difícil dizer o que é melhor entre essa reação e aquela velha de esbravejar e praguejar aos Céus, como se botar a culpa em alguma coisa fosse diminuir o mico.
Entretanto, refiro-me aqui ao ato de rir-se de si. Conseguir, em meio à situação, valorizar algo positivo em detrimento dos sentimentos negativos que usualmente vêm à cabeça nessas horas. 
Imagine-se de fora da situação, como alguém que está a caminhar pela calçada numa bela manhã de sol e, sem aviso prévio, é surpreendido por um corpo que voa à sua frente e, com a suavidade de uma bigorna, chega ao chão. Este ser, que mais parecia uma jaca madura caindo do pé, muito provavelmente não está apenas se deitando para tomar sol. Não. São grandes as chances de que esteja ali esparramado porque não notou o abençoado degrau no qual você certamente iria enfiar o pé também caso não estivesse acabando de presenciar o que acontece com quem toma essa atitude e... Espere! Estávamos falando de você mesmo. Logo, você realmente enfiou o pé naquela belezura de buraco e realmente está bronzeando o bumbum em público. Se estava rindo da cena antes, por que não agora?
Talvez pareça um pouco difícil no começo, mas, depois de um tempo, rir de si mesmo se torna um hábito que alegra a vida nos momentos em que tudo está dando errado... Como o exemplo das três garotas que queriam assistir O Hobbit em um shopping que acabara de inaugurar e ainda tinha algumas... Digamos... Falhas.
Saíram de casa as três jovens com um pouco de pressa - quando tudo está dando "certo" no dia de uma pessoa, é óbvio que ela estará atrasada para alguma coisa -; precisavam chegar a tempo de comprar os ingressos para o único filme que estava em exibição no novo cinema. Dentro do ônibus, a caminho do shopping, uma delas percebe que esqueceu a carteira em casa e, como havia dito a outra das garotas para deixar seu dinheiro em casa, eram agora duas as que estavam lisas. O plano de última hora era descer e voltar em casa para buscar a grana, mas a terceira garota ofereceu-se para cobrir as despesas e, ao voltarem do cinema, as outras lhe pagariam. Trato feito.
O que elas não imaginariam era que o cinema não aceitaria o cartão da jovem... E que as três entradas custariam apenas um real a menos do que todo o dinheiro que ela tinha em mãos - além disso, não havia por ali nenhum caixa eletrônico de onde ela pudesse retirar mais algumas notas. Beleza. Ao menos, para a sorte das garotas, uma delas percebeu que haviam lhes cobrado a mais e duas delas quase perderam o começo do filme resolvendo o caso com o gerente.
Questão financeira resolvida, foram aO Hobbit... E tudo ia muito bem, obrigada, até que começaram a ocorrer quedas de energia no shopping e o telão apagou. Duas vezes. Como se não bastasse isso, ainda houve um simpático problema no áudio, o que gerou um daqueles momentos de fim de trama novelesca, no qual o capítulo acaba quando um dos atores diz "e o assassino é, na verdade *música de encerramento da novela*...". Isso mesmo: justo na hora em que um dos anões dizia ao Bilbo "ele disse que você é um...", a voz do dublador resolveu ir tomar um café e a cena continuou apenas com a imagem de alguém que falava algo inaldível.
Então, depois desses singelos acontecimentos, o filme chegou ao fim - e informou a uma das jovens que haveria continuação, para a surpresa dessa -. Raiva, porque tudo estava dando errado? Revolta, por toda a programação para aquela noite ter ido pro saco? De forma alguma. Risadas, por saberem que se estressar não ajudaria em nada e que enxergar toda aquela situação com bom humor e como uma 'história pra contar pros netos' valia muito mais a pena.
Enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto é um estilo de vida que exige práticas diárias da reflexibilidade do verbo 'rir'. Praticar e receber a ação de rir, não se deixar abalar por qualquer buraco na calçada - entenda que se trata de uma metáfora, valendo para qualquer outra situação da vida que pode causar um aborrecimento desnecessário a quem não tenta ver a coisa de outro ângulo - e sorrir. Sorrir mesmo quando não se quer, até que a vontade venha por força da insistência.
Comece a praticar esse exercício ainda hoje, porque não vale a pena adiar a própria felicidade.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Escrever: o trabalho e a inspiração

Esse foi o tema da proposta de redação da segunda fase da UNESP, que foi realizada por um putalhão de pessoas no dia de hoje.
Incrível como o texto que criei entre as 14 e 15 horas naquela pequenina sala da UNIP conseguia expressar tão bem os sentimentos que em vão tentei resumir no dia de ontem neste endereço eletrônico. Mais interessante do que escrever sobre o próprio ato de escrever foi avaliar o real significado que essa prática possui pra mim... Foi como se a Sinceridade me batesse à porta e jogasse na minha cara que sou escrava das palavras; que não as domino e sim o contrário é que me ocorre; que tenho de arranjar um tempo para mim ou para criações literárias e que ambos acabam por resultar na mesma coisa!
Não mais posso negar esse desejo, essa necessidade. Creio que, em toda a minha vida, jamais havia escrito uma dissertação com tamanha velocidade, inspiração e prazer; estava transcrevendo, sílaba por sílaba, o sentimento de paixão e nãoseioquê que nutro pelo ato de escrever e penso que aquilo possa ter sido o que eu precisava para voltar a mim.
De toda forma, acho que só saberei daqui a alguns dias, quando voltar de Campinas, para onde vou amanhã.

domingo, 16 de dezembro de 2012

De cara nova

(8)' Not that I'm so different, not that I don't see the dying light of what we used to be...

Considero ser desnecessário comentar que "o blog está de cara nova", já que qualquer ser humano que já o tenha visto e que torne a vê-lo agora perceberá que algo está levemente mudado, além do fato de essa frase ser ridiculamente clichê. Mesmo assim, apenas para fins de registrar a data deste acontecimento, aqui se encontra a postagem referente à segunda mudança visual deste.
Assim como faço comigo mesma quando sinto necessidade de deixar algumas coisas para trás, achei que o recomeço no conteúdo das postagens pedia um "up" na aparência. Como não podia repicar a página como fiz com meu cabelo, apenas a colori com uma das cores com as quais costumo pintá-lo, rs. Espero que isso me ajude a, novamente, sentir-me 'em casa'... Mas, antes que as postagens recomecem, preciso de um tempinho para colocar a cabeça no lugar, como havia comentado no post anterior.
Se tudo correr como planejo (o que não costuma acontecer, mas... Né?), voltarei com a força dos primeiros dias. Deus queira...

Lentamente voltando...

(8)' Now that you're gone, I feel like myself again...

Nada melhor para ordenar meus pensamentos novamente do que distância de quem os bagunçava. Sem mais distrações fúteis, poderei voltar a cuidar desse blog e devolver a ele o propósito com o qual o havia criado. Além disso - e mais importante ainda -, voltarei a ter tempo para conversar comigo mesma em pensamentos, como venho sentindo falta de fazer, ou ao menos assim espero...
O fim do meu tempo de Aluna Juarez chegou e a vida de estudante sofredora universitária bate à porta. Por isso, logo que puder farei um texto (ou mais, ainda não sei) de despedida daquela realidade. Por hora, só quero terminar a segunda fase da UNESP e descansar. Descansar MUITO. Sei que não será fácil nessa casa onde a gente descansa carregando pedras, mas sonhar ainda é de graça, confere?
Estive pensando muito sobre como minha mente e minhas atitudes andam estranhas e até conversei sobre isso com algumas pessoas. Estou sentindo falta de mim, sabe? Sentindo saudade de ficar sozinha, por mais estranho que pareça. Não que eu não goste das pessoas com quem tenho passado quase todo o meu tempo desperta - muito pelo contrário! Sou apaixonada pelos amigos que fiz nos últimos anos, mas sou uma pessoa que precisa do seu próprio espaço, aquele reservado para onde ela pode ir quando quiser ficar em paz com os próprios pensamentos, quando não quiser conversar ou forçar um sorriso.
Creio, ou a menos espero, que conseguirei me organizar comigo mesma nessas férias. Se der certo, perceberei pelas minhas postagens (só me toquei que isso funcionava quando reli textos antigos que deixei por aqui ano passado e vi a diferença deles para os atuais - tão, tão pobres). Espero que dê certo :) . Aliás, já que isso é um 'recomeço', acho que vou começar tentando mudar um pouco a aparência disso aqui, se eu ainda lembrar como se faz isso xD... E fui!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Lucas Cândido

~ Waiting For The End - Linkin Park


This is not the end, this is not the beginning

Just a voice like a riot rocking every revision
But you listen to the tone and the violent rhythm and
Though the words sound steady, something empty's within 'em
We say yeah, with fists flying up in the air
Like we're holding onto something that's invisible there
'Cause we're living at the mercy of the pain and fear
Until we dead it, forget it, let it all disappear

Waiting for the end to come, wishing I had strength to stand
This is not what I had planned, It's out of my control
Flying at the speed of light, thoughts were spinning in my head
So many things were left unsaid, it's hard to let you go

I know what it takes to move on, I know how it feels to lie
All I wanna do is trade this life for something new, holding on to what I haven't got

Sitting in an empty room trying to forget the past
This was never meant to last, I wish it wasn't so

I thought it felt right but that right was wrong
All caught up in the eye of the storm
And trying to figure out what it's like moving on
And I don't even know what kind of things I've said
My mouth kept moving and my mind went dead
So, Picking up the pieces now where to begin
The hardest part of ending is starting again

All I wanna do is trade this life for something new
Holding on to what I haven't got

domingo, 2 de dezembro de 2012

MIGHT BE MY B.F. *-*

"In the middle of the night, I'm the one who makes you laugh when you know you're about to cry, and I know your favorite songs and you tell me about your dreams" (8'

Eu sei que você talvez nunca venha a perceber isso, mas os últimos dias têm sido tão mágicos para mim... Ao longo desses 17 anos de vida, conheci diversas pessoas e é bem verdade que muitas delas tinham coisas em comum comigo, mas nenhuma tinha tanto quanto você.
Sinceramente, duvido que algum dia eu encontre outro alguém que me entenda tão bem e que compartilhe dos meus pensamentos como você faz. Irmão? Algo assim ou melhor até. Você tem o que é preciso para ser o melhor amigo que eu poderia ter na vida! Sei bem que essas palavras soam precipitadas - e quem pode garantir se são ou não? -,  mas, com base em tudo o que sei sobre você e sobre mim, confio no que estou sentindo: a nossa amizade veio na hora certa e, Deus permita, não vai ter fim, porque eu preciso de você >< .
Eu sou aquela com quem você pode desabafar quando ninguém mais respeitaria as suas decisões, em quem você pode confiar para contar segredos e medos - ou acontecimentos "traumatizantes", já que você parece não ter medo de nada, rs -, que curte com a sua cara porque esqueceu de pagar a inscrição da UniTau ou tropeçou no fio do modem, apesar de eu fazer a mesma coisa sempre. Você é aquele que diz o que eu estou pensando, que entende o meu sentimento em relação às pessoas, os meus medos e inseguranças, que me manda tomar vergonha na cara e ir atrás do que quero e que ri da minha incapacidade futebolística. Foi mal aê, se eu não tenho a sua habilidade toda u.u', rs.
Aaaai, garoto, por que a gente não começou a se falar antes? Não acredito que desperdicei um ano todo com medo do seu jeito de bad boy, para descobrir a menos de 2 meses do fim do ano letivo que você tem coração mole... Trágico, mas ao invés de só reclamar disso eu prefiro ficar feliz por Deus ter me dado a oportunidade de te conhecer a tempo *-* . Como eu já te disse, a gente não tem que ficar remoendo o que deixou de fazer ou o tempo que passou, e sim aproveitar o que ainda temos pela frente e evitar que criemos novos arrependimentos. Então, daqui pra frente, eu quero compensar a bobona que eu fui contigo todo esse tempo, se for possível. OBRIGADA por existir, de verdade.
E quando você estiver todo top fazendo facul de Engenharia Mecânica, vê se não esquece da amiga doida de cabelos azuis que tanto torce por você, tá? ><
Todo o sucesso do mundo àquele que é provavelmente o amigo mais foda que eu poderia ter, porque ele merece. Vê se trabalha e fica bem rico, para comprar aquele 3/4 de cauda e eu poder ir na sua casa te ver tocar ;)


Brother (: RMP.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Seguindo em frente...

"Foi melhor assim, você sem mim, eu sem você" (8'

Como eu disse que faria, em minha última postagem, estou seguindo em frente. E, sabe?, está funcionando melhor do que imaginei. Da mesma forma que estou superando o desejo de ingerir carne bovina, apesar de ter achado que isso seria quase impossível, estou levando a vida "numa boa" nos últimos dias...
Obrigada, Deus, por cuidar de mim. O mesmo vale para as meninas lindas que estão me dando uma força tremenda *-* se estou conseguindo, é por vocês! <3

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Melhor nem dizer...

" Supere isso. Se não puder superar, supere o vício de falar a respeito" - Caio F.

Há tempos, li essa frase nas coisas de uma grande amiga. Na época, não fez tanto sentido pra mim quanto faz agora. Ah, como era bom permanecer na ignorância. Que fique claro que refiro-me aqui à ignorância em relação ao sentimento de desespero que toma conta de mim em algumas horas perigosas do dia, da necessidade de falar daquele velho assunto, daquela determinada pessoa que me tira o sono e que ocupa grande parte das minhas horas acordada.
Hoje, lembrando dela, foi como se algo dentro de mim lesse cada sílaba com a atenção de um aluno modelo que, sentado à primeira carteira, vê em cada palavra de seu mestre professor a possibilidade de aprender parte do que ele sabe. Minutos antes de recordá-la, estava deitada em meu querido colchão refletindo sobre a dor de sentir algo e querer - precisar, eu diria - falar. Expressar. Gritar aos quatro cantos e estampar em todos os lugares do mundo o que aquilo faz com você. Mas como? Estou farta de indiretas, de frases e imagens em redes sociais que de nada me servem. Queria mesmo era uma conversa franca sobre o assunto, mas como consegui-la quando uma das partes não está aberta a discussões? Eu sinceramente não sei.
Então, depois de muito tempo sendo dominada por pensamentos de "se eu parar de correr atrás, não terá valido a pena todo o esforço inicial" - e por um acaso estava, agora, valendo-me de alguma coisa? -, e "persistindo, eu conseguirei, é só uma questão de tempo até que..." - isto não é um filme e essa busca por um sentimento inexistente em alguém não me levará senão ao fundo de um poço de solidão, remorsos, decepções -, hoje acho que o melhor é deixar. Sim, "largar mão", como costuma-se dizer.
Isso não significa que nada do que senti teve importância, que não foi um aprendizado significativo em minha vida. Muito pelo contrário. Esses meses me ensinaram várias coisas... Amor Próprio e Força de Vontade foram duas delas. Agora preciso lançar mão desse aprendizado para seguir em frente ao longo desses dias que se arrastam, torcendo para que o fim deles não tarde. Sei que, se não encontrar logo uma forma de colocar um pseudo-sorriso no rosto e andar de cabeça erguida ao menos durante o tempo em que estiver ao alcance da sua vista, os próximos dias serão apenas uma continuação do purgatório no qual tenho passado as últimas semanas. 
Assim sendo, tenho a obrigação de escrever nem que seja na testa de alguma amiga a tal frase do Caio [que me servirá de meta pelo tempo que se fizer necessário] para garantir que eu a veja sempre que o diabinho da recaída por mim passar.

Energias positivas para mim, ok? Aqui vou eu, encarar mais esse desafio... Vou conseguir, sei que vou... Mas precisarei da Tua ajuda, então dê-me forças, por favor. Amém.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mulher má...


"Você, com suas palavras como facas e espadas e armas que você usa contra mim,
Me colocou no chão novamente, me fez sentir como uma ninguém.
Você, com sua voz, como unhas arranhando um quadro-negro
Me chamando quando eu estou ferida.
Você, se aproveitando do homem mais fraco.

Bem, você pode me derrubar com apenas um único sopro.
Mas você não sabe, o que não sabe...

Um dia, estarei vivendo em uma cidade grande,
E tudo o que você sempre será é cruel.
Um dia serei grande suficiente para não apanhar de você
E tudo o que você sempre será é cruel.
Por que você tem que ser tão cruel?

Você com suas várias faces e seu modo de levar a vida por mentiras e humilhação
Conseguiu apontar os meus defeitos novamente, como se eu já não os visse.
Eu ando cabisbaixa, tentando não te ver pois nunca te impressionarei
Eu só quero me sentir bem de novo.

Aposto que alguém já te intimidou e te fez indiferente,
Mas o ciclo termina agora, você não fará o mesmo comigo.
Você não sabe, o que você não sabe...

Um dia, estarei vivendo em uma cidade grande,
E tudo o que você sempre será é cruel.
Um dia serei grande suficiente para não apanhar de você
E tudo o que você sempre será é cruel.
Por que você tem que ser tão cruel?

E eu posso vê-la daqui a alguns anos em um bar, falando sobre um jogo de futebol,
Com aquela mesma estrondosa opinião, mas ninguém está escutando.
Cansada e reclamando das mesmas coisas amargas,
Bêbada e resmungando, dizendo que não sei cantar.

Mas tudo que você é, é cruel Tudo o que você é, é cruel.
E uma mentirosa, e patética, e sozinha na vida,
E cruel, e cruel, e cruel, e cruel...

Um dia, estarei vivendo em uma cidade grande,
E tudo o que você sempre será é cruel.
Um dia serei grande suficiente para não apanhar de você
E tudo o que você sempre será é cruel.
Por que você tem que ser assim?
Um dia, estarei vivendo em uma cidade grande,
E tudo o que você sempre será é cruel.
Um dia serei grande suficiente para não apanhar de você
E tudo o que você sempre será é cruel.
Por que você tem que ser tão cruel?" - (Mean - Taylor Swift)

Como diria um pianista:

- Minha autoestima tá tão baixa que eu tô quase colocando um Ponto de Aumento do meu lado pra ver se aumento meu valor em metade dele.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Feliz Dia de São Nunca! :D

(8)' Open my eyes, it was only just  a dream... (8)'


O dia mais improvável da minha vida foi esta quinta-feira, rs. O mais incrível foi que não só comigo aconteceram as coisas mais absurdas - mais desejadas, mas menos esperadas que realmente acontecessem -, mas também com as garotas que estavam à minha volta. 
Não digo que foram apenas coisas boas, também ocorreram aquelas que as pessoas mais temiam... E que conste aqui que a maior parte desse texto não fará sentido para quem não esteve comigo ontem: A Estudante de Jornalismo que havia passado o ano inteiro sem perder o ônibus para ir à aula acabou chegando um pouco tarde ao ponto e perdeu a chance de ver quem queria tocando lindamente. A Garotinha de Filme Americano recebeu uma carta inesperada redigida por seu príncipe encantado. A Indomável foi literalmente cantada por quem mais desejava e não pôde deixar de se emocionar. A Loucura passou minutos constrangedores ao ser lembrada por quem já fora seu amigo, seu amor, e que agora causava espanto ao agir como se nada tivesse acontecido; além disso, foi "confortada" com as palavras de quem nunca a tratara com dignidade. A Azarada recebeu uma carta de uma das garotas mais insuportáveis que já pisaram nesse Brasil, mas - para a sorte dela e de todos - não era um berrador, o que poupou a todos nós de aguentarmos a insuportável voz dela. A Estranha também recebeu uma carta inesperada que lhe rendeu seu primeiro abraço de determinada pessoa e uma declaração de amor de seu grande amigo. Abraçada, também, foi a Pequenina, que nos braços de seu samurai derreteu-se de alegria. 
E o dia ainda estava entrando em sua terceira parte. Muitas outras coisas aconteceram antes que a madrugada chegasse; algumas delas, melhor nem citar aqui. Prefiro guardar essa alegria pra mim *-* , rs. O caso é que, enquanto nada disso fazia sentido na minha mente ou na das outras garotas, a Centrada me enviou uma mensagem que dizia "Hoje é dia de todos os santos, até de São Nunca. :) Boa noite!".




Então tudo passou a fazer sentido e eu aproveitei essa magia até a 1h da manhã de hoje. Quando me deitei para dormir, fiquei pensando: por que a mágica não acabou à meia-noite? De repente não tinha nenhuma relação com o dia de São Nunca, foi apenas uma coincidência... Quando me toquei de um detalhe curioso:

Com o horário de verão, estávamos uma hora adiantados. :) 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Melhor assim...

(8)' It's probably what's best for you, I only want the best for you and if I'm not the best, then you're stuck... (8)'

Incrível como eu consigo aparecer no blog para falar da minha maior alegria num dia e, num outro, de uma grande tristeza. Minha intenção não é rechear esse lugar com as decepções que dia após dia me assolam, só precisava descarregar ao menos um pouquinho desse sentimento que está me fazendo tão mal.
É realmente difícil sentir-se rejeitada uma, duas, três vezes... Mas a verdade é que até aí tudo parece apenas fruto de um 'dia ruim' ou algo assim. O problema começa quando isso vira rotina, não importa em que cidade você esteja ou que idade tenha.
Por estranhos, por familiares, por coleguinhas, por "melhores amigos"... Chega uma hora que tudo isso te satura e você já não sabe mais com quem contar - se é que dá pra contar com alguém. E pior ainda é quando, por ter que depender da boa vontade de outras pessoas, você acaba entrando em furadas, situações desconfortáveis e constrangedoras. Quem esteve comigo hoje sabe do que estou falando.
Se eu tivesse resolvido ficar sozinha desde o começo, isso não teria acontecido. O fato de eu ter sonhado, por alguns minutos, com a possibilidade daquilo acontecer foi que fez com que doesse mais, sabe? Não sei o que deu na minha cabeça para eu achar que poderia dar certo, que ele aceitaria e que seríamos felizes e contentes a partir de então... O choque de realidade no fim do dia me trouxe de volta ao meu lugar e, sinceramente, acho que é aqui que eu devia ficar.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

(Mais do que) Feliz Pra Cachorro!

(8)' "Tão raro de se ver, param pra dizer para eu ser feliz pra lá. Peraí, o que é que há? Quero ver quem vai me impedir de sorrir do Pari até o Pará!" (8)'

Tive que aparecer no blog para registrar a coisa mais perfeita que me aconteceu desde o show do 5 a seco: depois de dias de espera - que pareceram uma eternidade na vida de uma fã desesperadamente ansiosa -, o Pedro Viáfora me aceitou no face *-* . "Eu sei que pode parecer clichê" , uma banalidade para muitas pessoas (afinal, ele não me chamou para o aniversário dele ou qualquer coisa incrivelmente utópica assim, rs. Simplesmente me aceitou numa rede social, como fez com outros milhares de fãs, normal), mas para mim, que idolatro esse cara, foi UMA DAS COISAS MAIS MÁGICAS DO MUNDO! Só perde para o fato de eu tê-lo conhecido pessoalmente no SESC-SJC, abraçado, pedido autógrafo e tirado foto com ele *-* (sim, foi muito tiete da minha parte .-. nunca tinha feito isso antes, rs). Aaaaah, não dá pra colocar em palavras a alegria que eu estou sentindo, sério. Acho que vou tentar fazer uma música que expresse ao menos um pouco desse sentimento e posto aqui. Por enquanto só vou ficar aqui, sentada na cama, com meu netbook na perna e um baita sorriso no rosto, esperando a ficha cair.



sábado, 13 de outubro de 2012

ROSA-FLOR

Na rosa-flor que me entregastes eu sabia
Que escondias um querer maior que o meu
Não fui capaz de te tirar a alegria
Ao te dizer que o meu amor não era teu
E ao transcorrer daquele mês, a cada dia,
Teu sentimento só sabia aumentar
E a cada lindo verso que tu me escrevias
Meu coração chorava para eu te contar

Que ao entardecer, ao ver o sol se pôr,
A lua aparecer e o céu mudar de cor
Não será por ti que meu coração baterá,
Será por quem sequer me conhece e nunca me amará.

O meu amor em tuas mãos
É rosa-flor chegando ao chão
Não tem mais cor, graça ou vigor,
Pois só em mim floresce esse amor.
                                                       (Nana Castro)

Acho que essa música simboliza o meu amor platônico por 5 a seco, rs. Enfim, aqui embaixo tá o trequinho com a música, mas perdoem a desafinada louca que eu dei nele :x não estou com cabeça pra gravar tudo de novo, então superem, tá?  >.<

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ESPINHOS

Na pena, a tinta e na tinta a cor.
A cor do amor manchada pela dor
Da dó que é pena de um amor que dói,
De um coração que pena, pára, vira pó.
Na pena, a chance de poder voar
E a possibilidade de cair,
Chegar ao solo e lá se estatelar,
Virar lembrança, história, memória e só.

Mas quem um dia teve gana de viver
Um sentimento isento de dor,
Somente engana a si mesmo
Por ter medo de correr os riscos do amor.
Não cheira as flores com medo de espinhos
E não sai na chuva pra não se molhar.
Pouco me importa! Se me bate à porta
O amor eu mando logo ele entrar.

As cartas que você mandou,
Eu guardo todas com muito amor.
Elas me lembram das palavras doces,
Do romance lindo que um dia eu vivi.
Não vou rasgá-las ou guardar rancor,
Pois isso é que alimenta a dor,
As usarei como lembrança
Daquilo que superei e com o que cresci.

Mas quem um dia teve gana de viver
Um sentimento isento de dor,
Somente engana a si mesmo
Por ter medo de correr os riscos do amor.
Não cheira as flores com medo de espinhos
E não sai na chuva pra não se molhar.
Pouco me importa! Se me bate à porta
O amor eu mando logo ele entrar.

Pois eu ainda não desisti
De encontrar quem saiba me amar...
Se for você, venha até aqui,
Me puxe pela mão que eu vou te acompanhar.
                                                                             (Nana Castro)

O áudio dela eu coloco depois, porque às 1 e pouco da madruga, depois de sedativo e endoscopia, digamos que eu não estou no meu momento mais rouxinol, rs.

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Pronto, tá aqui o trequinho com a minha voz estranha :S (mas tava difícil gravar aqui, porque toda hora alguém interrompia, então a que saiu inteira eu resolvi deixar xD)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

LAÇO

Gosto de abraço, seja forte, seja fraco,
Discreto ou escancarado, de rapaz ou de mulher.
Sendo sincero, pode ser a qualquer hora,
Dentro do quarto ou de fora, deitadinhos ou de pé.
Chegue mais perto, não se acanhe, abra seus braços,
Me envolva com um laço de carinho, de amor.
Mas não me solte ou, se soltar, peço que volte
Quando quiser sentir da felicidade o sabor.
Pois nesse abraço, se deixar, eu te enlaço
De maneira a fazer o medo desaparecer.
No nosso laço não vai sobrar nem espaço
Pra tristeza ou angústia, só amor, você vai ver.
                                                                       (Nana Castro)

Pra quem quiser saber o ritmo, é só clicar no trequinho aqui embaixo e ouvir :3



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

CLICHÊ

De dia, o sol, a alegria de estar com você.
À noite, a brisa, a lua, o choro, a dor de não te ver.
As voltas do relógio, as notas da canção
E o sono que não vem pra me tirar da solidão.
Só preciso de um momento com você na sua varanda,
O seu cabelo contra o vento, a sua roupa de lavanda. 
Sua voz que me acalenta, me faz querer sorrir,
Me envolve nos seus braços, me coloca pra dormir.
Hoje eu queria controlar o mundo,
Pra reprisar o nosso pôr do sol.
Fazer da noite a nossa cama, deitar com você na grama
E te enrolar com o meu cachecol.
De madrugada, olhando as estrelas,
Você seguraria a minha mão.
Depois, olhando nos meus olhos, cantaria seu amor
Seguindo as notas do seu violão
E eu sei que pode parecer clichê
Falar de amor dessa maneira assim,
Mas tanto faz, não ligo mais, se é démodé, fazer o que?
Só quero que seu coração me diga sim.
Mas tanto faz, não ligo mais, se é démodé, fazer o que?
Só quero que seu coração me diga sim.
                                                                  (Nana Castro)

Canção inspirada em um "a seco", rs.

Pra quem quiser saber o ritmo, eu pobremente (bem pobremente) gravei o trequinho abaixo (:

sábado, 6 de outubro de 2012

Se phalando... (Série "Octeto")

Sem como nem porquê, os dois se aproximaram. Conversando paralelamente com as pessoas ao redor, sem nunca trocarem uma palavra sequer entre si, acabaram por se olhar. Olharam, falaram, sorriram, riram. E riram mais um pouquinho. Era impossível medir qual dos dois estava mais surpreso com a facilidade com que a conversa fluía e com o fato de não estarem ligando pra isso naquele momento. Apenas se falaram como se tivessem alguma mínima ligação afetiva.
Para terminar mais chocantemente, ele disse que havia sido legal conversar e que deviam "repetir a dose". Ainda não dá pra explicar o quão feliz ou estupefata ela ficou.

domingo, 2 de setembro de 2012

Você tem 1 mensagem(s) não lida(s). (Série "Octeto")

Remetente: Amor.

Minuto após minuto - muitas vezes sequer aguentava esperar todos os longos 60 segundos -, ela tornava a conferir o próprio celular, à espera de uma mensagem que viesse tirar daquele coração feminino a aflição do sentimento de amor - ou aumentá-la ainda mais.
Olhos vidrados na tela, o coração cheio de esperanças que se acelerava a cada vez que o ponteiro maior do relógio se movia. 'Estaria o celular dele desligado?", perguntava-se, tentando achar uma resposta para ao menos UMA das muitas perguntas que tinha a respeito daquele garoto. Olhava discretamente para o lado, conferindo a seu modo o que ele estava fazendo, dando uma garantia a si mesma de que ele continuava ali.
Respirou fundo novamente. Começava a duvidar da capacidade do ar de entrar em seus pulmões. Virou-se para trás e, mais decidida do que relutante - ao menos esperava sentir-se assim -, entregou o celular à amiga. Ela saberia como lidar com aquilo. Faria com que a dor diminuísse, com que a confusão diminuísse... Ela entregara o celular. Tudo ficaria bem... Ela entregara o celular.
Ao menos queria acreditar nisso, por isso ela entregara o celular.

A troca de olhares (Série "Octeto")


Por trás das lentes, a origem do mal a encarava. Seus olhos, que certamente eram os portais do Inferno, fitavam-na com uma expressão doentia enquanto seus lábios se contorciam num sorriso, deixando à mostra suas presas venenosas e lançando no ar seu hálito fétido e gélido.
Tratava-se de um monstro: disto não havia dúvida. A única incerteza era referente ao momento de seu próximo ataque.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Forte :D

(8) What doesn't kill you makes you stronger... (8)

De que me serviram essas férias? Certamente não para dormir até o meio dia (ou depois dele), como foi o caso da maior parte dos meus amigos, ou para passear e rever as pessoas que há tempos não encontrava. Na realidade, o que esses dias 'comigo mesma' me trouxeram foi algo ainda mais profundo e que certamente veio para me tirar do fundo úmido e escuro do poço em que eu me encontrava.
Eu conheci uma coisa chamada autoestima.
Durante todo esse tempo de vida, pensei que nunca enxergaria nada de bom em mim mesma, depois de tantos anos de bullying e acontecimentos tristes que me levaram a crer que eu jamais mereceria ser amada. Sei que parece um tanto dramático comentar os fatos dessa forma, mas é realmente assim que me sinto... Ou pelo menos me sentia, até essas férias.
Realmente não sei explicar exatamente o que aconteceu, qual foi a gota d'água; o caso é que, em algum momento durante as minhas lamentações interiores (a respeito dos garotos que ficavam me fazendo de idiota enquanto eu esperava por eles, das pessoas que me olhavam com desprezo e riam de mim, entre outras coisas), eu fui parar numa música, que me levou a outra, que me levou a outra (...) e, no fim das contas, deparei-me com 'Believe in me'. A melodia lenta não é das que mais me agradam, mas a letra certamente tinha tudo a ver com o que eu estava sentindo no momento...
Foi então que algo pareceu estalar dentro de mim, me acordando de um pesadelo.
Eu mudaria. Eu precisava mudar. Encontrar uma maneira de gostar de mim, ao invés de esperar que outras pessoas o façam por mim.
Como fazer isso?
Ah... Aí já é história pra um outro post (:

AMAR

Ao invés de ficar sendo besta e amando gente que só me machuca, pensei que talvez estivesse na hora de amar a pessoa que está mais necessitada do meu carinho neste momento: Eu :)
I'm loosing myself trying to compete with everyone else, instead of just being me. I don't know where to turn, I've been stuck in this routine... I need to change my ways, instead of always being weak. I don't wanna be afraid, I wanna wake up feeling beautiful today and know that I'm okay, 'cause everyone's perfect in unusual ways. So see.. I just wanna believe in me.
The mirror can lie, doesn't show you what's inside and it can tell you you're full of life. It's amazing what you can hide just by puting on a smile. I'm quickly finding out, I'm not about to break down... Not today. I guess I always knew that I had all the strength to make it through.
 Not gonna be afraid, I'm gonna wake up feeling beautiful today and know that I'm ok, 'cause everyone's perfect in unusual way. So see... Now I believe in me.



terça-feira, 17 de julho de 2012

Descobrindo o meu valor...

(8)'  "Esse orgulho é ruim demais, mas não vou... Não vou correr atrás" (8)'

Não é todo dia que estou com espírito de canção de ninar, my luv.
Se realmente me quer por perto, deixe-me saber disso. Não quero ter que supor isso, não quero ter que imaginar isso ou apenas torcer pra isso. Quero ter certeza.
Certeza de que não estou errando com você outra vez.

Pura Cena.



(8)' "Fake, you're fake, so fake, fake to me" (8)'
 
Preparem a pipoca, porque ela vai dar outro show. Mais um com direito a lágrimas perfeitamente programadas para cair quando chegasse o clímax daquela velha história inventada, criada para entreter uma única pessoa. Preparem-se para as falsas vilãs de sempre, que quase me lembram as 'irmãs' de Cinderela - afinal de contas, nossa pobre vítima não passa de uma borralheira, obrigada a trabalhar arduamente no serviço doméstico já que 'ninguém mais serve para nada'.
Peço que os aplausos ao fim da apresentação pareçam sinceros, para que nossa belíssima atriz não se sinta desmotivada e comece a ser honesta daqui para frente. Não sei como o pobre público se sentiria se descobrisse que sua diva nada mais é que um amontoado de mentiras e encenações extremamente apelativas emocionalmente para se tornarem convincentes. Sendo assim, é melhor deixar as coisas como estão... Porque o show deve continuar.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Well, baby, that's just me (:





(8)' "Who said I can't wear my Converse with my dress? Well, baby, that's just me!" (8)'

Depois de todo esse tempo, você já deveria ter entendido que minha olheiras cheias de lápis de olho borrado não são fruto de uma noite em claro me drogando na viela aqui de perto; que a quantidade de furos na minha orelha não representa quantas vezes eu fui parar na cadeia; que o meu cabelo ser azul, verde ou de alguma outra cor que eu quiser não vai impedir que eu me forme em Engenharia; que usar uma meia calça rasgada não faz com que eu envergonhe o nome da família; que os meus tios não pagam minhas contas nem tem moral alguma para falar de mim, então você não deveria perder tanto tempo se preocupando com 'o que eles vão pensar sobre a educação que eu recebi'; que assistir às minhas 'porcarias de desenhos japoneses numa língua que eu nem sei falar ao invés de estar estudando as linguagens que os professores cobram' não me impediu de ter o maior desempenho em espanhol do colégio; que não estou interessada em me vestir como as modelos das revistas 'como as mocinhas apresentáveis devem fazer'; que não estou procurando um namorado, então pouco me importa se 'os garotos não gostam de garotas desleixadas' como eu; que você não precisa repetir todos os dias que 'na minha idade já estava trabalhando', quando sabe bem que estudo em período integral - coisa que você não fazia - e não temos fazendas por aqui, ok?; que, ao contrário da maioria dos meus amigos, eu não durmo até meio dia e depois passo o dia no video game ou fazendo alguma outra coisa que me divirta ao invés de ficar arrumando a casa; que ir assistir a uma apresentação da Orquestra Sinfônica de SP com minha amiga não é 'passar a noite na farra'; que eu não fiz uma tatuagem escondida, não engravidei de um namorado, não vendi meu celular, fingi ter sido roubada e gastei o dinheiro na balada, não fugi de casa para ir pular carnaval em outra cidade, não matei aula para ir usar drogas ou dei qualquer motivo para a polícia aparecer no portão de casa, mas sei que conhece jovens muito próximos de nós que fizeram tudo isso e muito mais.
Realmente quer reclamar do jeito como sou?
O problema vai ser todo seu, porque now I've found who I am, there's no way to hold it in; no more hidding who I wanna be... This is me (:

Ela é apenas uma criança...



(8)' "She gets her way just like a child" (8)'

Apenas uma criança? Não. Ela há muito tempo passou da idade. Entretanto, às vezes penso que a mentalidade e as atitudes imaturas a acompanharam ao longo das últimas décadas e tem algo que preciso confessar: minha paciência com esse tipo de infantilidade está praticamente extinta.
Faz birra, chora lágrimas de mentira, tenta de tudo para chamar a atenção. Confesso que, quando eu era bem pequena, já aconteceu de se esquecerem de me dar comida ou meus remédios e, ao invés de avisá-los, deixei o máximo de tempo passar para me fazer de 'vítima esquecida' quando alguém se lembrasse. Uma atitude idiota de quando eu tinha menos anos de idade do que dedos nas mãos... Como pode ter coragem de agir da mesma forma sendo cerca de 40 outonos mais velha do que eu era naquela época?
Por favor, poupe-me.
Não tenho filhos nem desejo tê-los tão cedo, então por que me obriga a agir como sua mãe? Acho que já passou da hora de você adquirir um pouco de maturidade, só para variar; e não é implicando com a cor do meu cabelo, com as minhas unhas, brincos ou maquiagem que vai impor respeito... O máximo que conquistará assim é o meu rancor. Eu definitivamente não desejo isso, então apenas me deixe viver do jeito que eu me sinto bem.
Talvez quando parar de agir como criança você perceba que já sou crescida o suficiente para fazer minhas próprias escolhas.

sábado, 14 de julho de 2012

Por onde você anda?



(8)' "Where are you now? What have you found? Where is your heart when I'm not around?" (8)'

Pergunto-me onde está você agora; se, depois de todos esses anos, ainda tem alguma dúvida sobre as coisas que eu te digo; se as conversas da madrugada são mesmo reais ou apenas fruto da minha imaginação; se a estabilidade que não tenho está em você.
Mas é difícil acreditar ou saber o que pensar quando as manhãs chegam, dia após dia, e, junto com elas, a realidade que me mostra a sua ausência. Talvez as mensagens no celular diminuíssem a sensação de vazio... Se você ao menos as mandasse. Mesmo assim, a expectativa me consome por horas, até que chega o momento de dormir e, quando a sorte resolve bater-me à porta, você aparece para me acompanhar em minhas divagações. Outra noite, outra conversa. É como se o dia todo à espera nunca tivesse existido e essas centenas de minutos se perdessem no espaço-tempo.
Hoje, durante a tarde, peguei-me pensando em tudo pelo que passamos nos últimos 5 anos, mais ou menos, e em quanto mais teremos que aguentar até que nossas vidas se acertem - se isso de fato acontecer. Foi então que percebi o quão inútil era perder meu tempo imaginando coisas como 'o que você está fazendo' ou 'com quem você está', quando sei da sua realidade aí, a tantos quilômetros de mim. Outras pessoas, uma rotina que não me inclui. Nem posso exigir que inclua, depois de tantas idas e vindas. Apenas espero, sinceramente, que esteja feliz.

E, onde você estiver, não se esqueça de mim (8)'.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aquela que sabe ler meus olhos.

(8)' "I wish I could tie you up in my shoes, make you feel unpretty too..." (8)'

Acho que nenhuma outra música me lembra tanto você quanto essa... Talvez porque você tenha me dito há um ano que se identificava muito com ela - e, não surpreendentemente, eu senti o mesmo quando a ouvi -, talvez porque nunca consigamos terminar de cantá-la - sempre acabamos nos separando em algum momento antes de chegarmos ao fim dela. Eu não sei. Mas achei que seria a canção ideal para dar início a esse pequeno post sobre essa grande amizade.
O tamanho do texto, de forma alguma, significa que eu não tenha muito a dizer sobre nós; muito pelo contrário! Apenas sei que não seria possível escrever aqui tudo o que você representa para mim, então vou fazer uma Versão Grátis, porque sei que não são necessárias muitas palavras para estabelecer a compreensão entre a gente; afinal, você é a garota que sabe ler meus olhos e entender tudo o que estou pensando sem que eu precise dizer nada.
No sábado, eu te liguei para comentar sobre o SuperTucano que havia caído, sobre a garota que estava cantando Someone Like You e que broshou na hora de subir o tom e sobre minha futura ida à sua cidade. Acabamos nos empolgando e ficando 45 minutos no celular (teríamos demorado mais, mas meus pais me mandaram desligar porque você devia estar querendo jantar; eles não sabiam da greve da sua mãe pra vocês comprarem lanches, rs).
Nesse tempinho, você me contou que estaria no divertidíssimo aniversário do seu avô aqui na """minha""" cidade no dia seguinte. O que mais eu poderia fazer além de ir te ver? É claro que corri feito uma louca por cerca de 40 minutos, já que o digníssimo ônibus não passava nunca e eu estava quase criando raízes no ponto, e morri de medo de ficar sozinha naquela rua vazia te esperando, mas valeu a pena cada minuto. Desde o fondue - que praticamente não tinha manga, né? - no meio da rua até a gente conversando sobre famílias enquanto esperávamos o meu ônibus de volta pra casa. Foi simplesmente perfeito passar a minha noite de domingo contigo *-* ; é como diz aquela canção: viveria tudo outra vez (8)' .
E não vejo a hora de ir pra sua cidade pra você me mostrar tudo por aí em 1h, HAHA'. Sabe como é, um beijo pra sua super metrópole que aparece na TV - e, ao contrário do que acontece com a minha, a reportagem sobre a sua não tinha nada a ver com assaltos, drogas ou um baile funk ao ar livre que terminou com um policial morto pelos funkeiros.
Quero te agradecer por fazer parte da minha vida de uma maneira tão especial e por me ajudar a não permitir que a distância nos separe. O que seria de mim sem você para compartilhar comigo livros, músicas - sim, porque a gente gosta de cantar 25h por dia, né?! - mensagens, chocolates, almoços, cafés da manhã e da tarde, MAGDALENAS - porque, verdade seja dita, os seus bolinhos ficaram MUITO gostosos :9 -, sacolés no quintal da sua casa, dancinhas das Spice Girls, confidências em viagens pra Campinas, Campos do Jordão e São Paulo, explicações sobre o motivo de eu não poder entrar na cachoeira, rostinhos felizes desenhados no pó da rampa, versões grátis dos acontecimentos e mais um montão de coisas? Não sei nem quero saber. Muitíssimo obrigada por todos os momentos - de alegria, tristeza, raiva, preocupação, sono, euforia... Você esteve comigo na saúde e na doença, rs - que passamos juntas e pelos muitos que, se Deus quiser, ainda estão por vir.

Eu te amo, LMS. Minha Chicoriada <3.
(Comer fondue sentadas na calçada com a cidade quase congelando? A gente não é normal.)

Ele voltou?

(8)' "Quando a gente se encontrar, você deixa eu te abraçar?" (8)'

Às vezes é tão bom poder sair um pouco da rotina, da ida diária ao mesmo lugar, das conversas com as mesmas pessoas; não que a companhia delas não me agrade, mas percebo que acabo por deixar de lado outras que sempre foram importantes para mim. Sei bem qual é a sensação de ser "substituída" por conta de um distanciamento e, definitivmente, não é nada boa.
Se me pedissem para listar as pessoas que mais gosto, certamente os primeiros nomes que viriam à mente seriam os daqueles que vejo todos os dias - não posso evitar, eles se fazem mais presentes em minha vida -, mas sei que não conseguiria parar por aí; a lista não estaria completa sem o nomes de quem vive "aqui fora", longe da minha realidade Juarez, e pouco me importa quão grande ela se tornaria: meu coração não tem um limite de vagas ou algo assim.
E uma das coisas mais positivas que essas férias têm me proporcionado é a possibilidade de me dedicar - não tanto quanto ele merece, mas estou tentando! - a um amigo de longa data. Uma pessoa realmente especial que, infelizmente, mora a muitas horas daqui. A necessidade de vê-lo aumenta exponencialmente a cada mensagem que trocamos, a cada vez que ele me faz rir. Não mais falamos aleatoriedades em ligações que duravam horas, mas acho que estamos recolocando tudo no lugar. Ao menos espero que toda aquela alegria volte...
Inconstante que sou, não posso dar a ele uma garantia de que tudo continuará sempre caminhando da melhor forma. Entretanto, posso afirmar que desejo isso e me esforçarei para realizar. No meio do caminho, tem - além da pedra de Drummond - a questão da minha imprevisibilidade, com a qual achei que ele já estava acostumado... Até que hoje me surpreendeu com um 'não consigo te entender' e me disse que às vezes pensa que consegue ou conseguia, mas daí 'despensa'.
Se eu conseguisse fazê-lo entender o quanto isso é desnecessário - e, chego a pensar, impossível -... Ele me conhece melhor do que muita gente e acho isso suficiente. Por que precisa fazer sentido o que se passa em minha mente, quando sabe das voltas do meu coração?
Apenas não deixe a garota chata se arrepender de não ter dado dois cliques e te excluído da vida dela para sempre... Você pode acabar descobrindo que vale a pena.

domingo, 15 de abril de 2012

Você...

♪ Did you forget all the plans that you made with me? 'Cause, baby, I didn't... ♫

Há pessoas que costumam dizer que somente se arrependem daquilo que deixaram de fazer, que têm a consciência limpa quanto a tudo que fizeram e, portanto, não sentem o mínimo arrependimento por nada disso. Por muito tempo, achei que fosse capaz de me encaixar nesse grupo de seres humanos brilhantes que tão bem orquestram suas ações de forma a sempre agirem corretamente; hoje vejo o quanto estava enganada.
Dia após dia, noite após noite, o coração que penso ter em mim dói e me faz lembrar do grande erro que cometi com você. Ouço aquelas canções que você tanto gosta, algumas que ouvíamos juntos enquanto ainda nos falávamos frequentemente. Você costumava sorrir para mim e me olhar com seus olhos brilhantes, rodeados por longos cílios, cada vez que eu cantava. Consegue imaginar a falta que sinto disso? Hoje somos apenas você, suas mensagens, eu e meus fones.
As conversas que se iniciavam com 'Como foi seu dia?' e terminavam em assuntos como 'laranjas', 'filmes' ou 'mafagafos' se extinguiram. Não mais erguemos os braços na descida do morro e nem olhamos os ipês. Já nem lembro quando foi a última vez em que me disse 'eu te amo'... Provavelmente foi na mesma época em que comecei a acreditar nisso.
Mas falar disso agora não vai mudar nada, eu sei. Só precisava desabafar para tentar diminuir a dor que me consome por dentro. Talvez ainda haja em mim uma esperança de que, depois de tanto tempo, você continue a ler essas minhas bobagens, procurando por algo que fale de ti...
Se for esse o caso, aqui está.

Inteiramente dedicado a você.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ESCOLHA¹

♪ Cada escolha, uma renúncia. Isso é a vida... Estou lutando pra me recompor. ♫

Como não pirar quando você começa a se dar conta de que a Vida Universitária está batendo à porta e aquela sensação de insegurança toma conta do teu ser?
A cada manhã que se inicia, vejo um dia a menos no meu calendário mental no qual conto o tempo que falta para a minha vida mudar completamente... De novo.
Provas escolares? Ah, eu que cheguei a achá-las difíceis... Mas naquela época eu nem sonhava em um dia fazer a segunda fase da UNESP, totalmente dissertativa, onde cada questão parece sussurrar um "você não vai conseguir" maldoso...

Não, eu nem sonhava...


Eu não me imaginava sentada na cama, olhando para a profunda imagem do Nada e pensando 'O que vou estar fazendo daqui a 5 anos?', mas foi exatamente o que me aconteceu hoje. Sei que preciso escolher o curso que prestarei, as universidade nas quais tentarei ingressar, aquela na qual quero passar meus próximos 4 ou 5 anos e que me fará morar em outra cidade - talvez até outro estado...
Mas continuo a lembrar de uma frase que ouvi de um cara muito simpático num congresso em que fui no ano retrasado:
"Como é que eu posso escolher o que que eu quero fazer pro resto da minha vida... Se eu ainda nem sei quem eu sou?"


                                             :)

Há tanta vida lá fora...



Chega de saudade, a realidade é que sem ela não há paz, não há beleza, é só tristeza e a melancolia que não sai de mim, não sai de mim, não sai... ♫

Hoje é mais um daqueles dias em que o mundo no qual geralmente vivo parece parar, permitindo que eu saia deste e tome consciência de toda a vida que venho deixando para trás - não porque eu queira, mas por não ser capaz de controlar a intensidade com que me envolvo nas coisas.
Durante todos esses anos de vida, já mudei de casa mais do que gostaria, já estudei em mais escolas do que quase todos os meus amigos e já conheci mais pessoas do que sou capaz de contar. Não sou a favor de rotulações, mas permitam-me tentar dividir essas últimas em quatro grupos.

No Primeiro Grupo encontram-se aquelas que apenas passaram por mim sem ganhar tamanha importância que me fizesse lembrar ao menos seu primeiro nome.
No Segundo Grupo estão as pessoas que ainda guardo na memória juntas aos bons momentos que tivemos.
Terceiro Grupo eu escolhi para aquelas que ainda se fazem presentes em minha vida e, por isso - talvez SÓ por isso -, conseguem ganhar um grande espaço no meu dia.
E o Quarto Grupo, que de forma alguma tem menor importância, eu reservei para as poucas - mas fantásticas - pessoas que foram capazes de marcar a minha vida de tal maneira que, mesmo depois de meses ou anos sem manter contato, ainda conseguem despertar um ENORME sentimento em mim.

Hoje, ao passear pela realidade que existe fora do meu Mundo JW, senti doer na alma a extrema falta que só as pessoas do Quarto Grupo conseguem fazer. Vi-me perdida ao perceber que não podia simplesmente aparecer do nada e falar: "Eae, como vai? 8D" (é incrível como essa frase me lembra o Sr. Martins, rs), porque a vida de cada um deles continuou durante o tempo em que estive 'fora'. Mesmo assim, já não consigo voltar à correria de cada dia sem ter notícias daqueles que mais me despertam saudades hoje.
Deixo aqui a minha singela, mas sincera, demonstração de carinho e apreço pelos 3 Cariocas que nunca me abandonaram - por mais que eu tenha merecido, rs - e que hoje me fizeram chorar de saudade:

Felipe Martins, Fernanda Lyra e Leonardo Vieira.

Eu REALMENTE agradeço a Deus por tê-los conhecido ♥