O que você não sabe...

... É que um dia eu estarei vivendo em uma cidade grande e serei forte o bastante para você não me atingir.

You have knocked me off my feet again, got me feeling like I'm nothing.

You have pointed out my flaws again - as if I don't already see them.

I walk with my head down, trying to block you cuz I'll never impress you...

I just wanna feel okay again.

I bet you got pushed around, somebody made you cold...

But the cycle ends right now. You can't lead me down that road.

Porque eu vou pra lá :)

Foi J-Dog quem disse que...

"Nobody can fix me, if I'm part of the problem."

E quer saber? Acho que ele tem toda a razão.

COISA

Coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, coisa, cooooooisa.


Por todos as vezes em que eu precisei me segurar para não escrever essa palavrinha no vestibular.

Coragem para (deixar) ir e vir

(8)' Medo de perder, medo de não conseguir perder o medo de arriscar (8)' 

Como diria uma sábia professora de Literatura - ah, e também o belíssimo Guimarães Rosa, é claro -, há momentos em que a gente carece de ter coragem.
Por muito tempo, pensei que essa necessidade de sermos corajosos somente existia diante daquilo que precisávamos enfrentar, daquilo que iria entrar em nossas vidas e do que tínhamos de perder o medo... Daquilo que estava por vir.
Mas descobri recentemente que é preciso ter ainda mais coragem para deixarmos ir. Libertarmo-nos do que por tanto tempo estava preso em nós, alimentando-se de nossa felicidade. 
Pois bem, tem males que vem pra melhor (8)', e conseguir "perder" alguém para ganhar mais de si faz-se necessário. A gente só carece de ter coragem para se libertar :).


E desconheço sabor melhor que o da Liberdade do Coração! :D

Falar e Calar

(8)' Sou galo no meu terreiro, nos outros abaixo a crista, me calo feito mineiro... (8)'

Certamente um dos maiores problemas que sempre enfrentei ao longo da minha vida está relacionado ao desejo impulsivo que tenho de falar quando não me perguntaram nada. Por mais que eu goste de fazer parte do grupo das pessoas que escutam atentamente o que as outras têm a dizer, não são raras as vezes em que me pego pensando 'teria sido melhor ficar calada...'.
Isso acontece porque desde criança eu possuo em mim uma vontade gigantesca de expôr o que penso, mesmo que na maioria das vezes os meus pensamentos sejam desorganizados e não façam sentido para mais ninguém. Para tentar suprir essa necessidade, eu dediquei horas dos meus dias em conversas com objetos, animais, comigo mesma e até adquiri o hábito de criar textos para poder gritar o que havia em meu coração de uma forma silenciosa. Aliás, foi difícil aprender a importância do silêncio quando tudo o que eu mais queria era ser ouvida... Mas a vida ensina em algum momento - e geralmente não é de uma forma agradável.
Porque foi quando comecei a me comunicar com outras pessoas - de forma verbal, principalmente -, que meu corpo passou a ter consciência da dor de ouvir um 'cala a boca', um 'já chega', um 'conclui logo o assunto' ou um 'eu não tô afim de ouvir isso'. Estranho como meu coração parece estar sendo mergulhado em ácido e fico com a impressão de ter algo preso na garganta nessas horas, mesmo não havendo nenhuma lógica para dores físicas, já que se tratam apenas de palavras...
Sim, apenas palavras, as quais são capazes de mexer com o emocional daqueles que assim o permitem.
E foi para tentar diminuir essas dores ilógicas que eu comecei a me calar.
Mas não ache que virei um daqueles seres semi-mudos que precisam de anos de tratamento para voltarem a se expressar, que exigem da preocupada família esforços para descobrir o que há de errado com o tal cidadão, não. Seria uma atitude totalmente desnecessária e prejudicial a mim mesma, sei disso.
Quando digo que passei a me calar, refiro-me à minha relação com os que não estão interessados em ouvir. Venho treinando a algum tempo e os resultados têm sido positivos. Penso bastante antes de fazer certos comentários, meço-os e os peso quanto a suas veracidade, necessidade e utilidade - e em grande parte das vezes decido que realmente é melhor não dizer nada.
Positivamente, deixo de ser a pessoa que sempre fala o que não devia e/ou na hora errada, a inconveniente, a incômoda; e passo a dividir meus pensamentos apenas com quem eu sei que tem interesse em sabê-los, evitando as situações chatas supracitadas.
Não digo que é fácil engolir a vontade de contar aquela coisa super legal - do seu ponto de vista, né? - que aconteceu no dia ou aquele sonho esquisito para determinadas pessoas, mas quando se sai do mundo da fantasia e vai para o mundo de concreto, você acaba percebendo que quem te ignora e começa a falar por cima do que estava dizendo não daria a mínima para nada do que você iria tão alegremente contar, então paremos, ok?
Faça esse esforço ;), vai valer a pena. Além do mais, depois que a gente se acostuma, já nem dói tanto...