Sem como nem porquê, os dois se aproximaram. Conversando paralelamente com as pessoas ao redor, sem nunca trocarem uma palavra sequer entre si, acabaram por se olhar. Olharam, falaram, sorriram, riram. E riram mais um pouquinho. Era impossível medir qual dos dois estava mais surpreso com a facilidade com que a conversa fluía e com o fato de não estarem ligando pra isso naquele momento. Apenas se falaram como se tivessem alguma mínima ligação afetiva.
Para terminar mais chocantemente, ele disse que havia sido legal conversar e que deviam "repetir a dose". Ainda não dá pra explicar o quão feliz ou estupefata ela ficou.
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